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NOVENA A SÃO JOÃO PAULO II

A novena pode ser realizada em qualquer época do ano, mas tradicionalmente se reza de 13 à 21 de outubro, véspera da festa de São João Paulo II, celebrada no dia 22 de outubro.


ORAÇÃO INICIAL
(Para todos os dias)

Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II para governar a vossa Igreja como papa, concedei-nos que, instruídos pelos seus ensinamentos, possamos abrir confiantemente os nossos corações à graça salvífica de Cristo, único redentor do gênero humano, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

ORAÇÃO FINAL
(Para todos os dias) 

Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja o papa São João Paulo II e pro ter feito resplandecer nele a ternura da vossa paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor. Confiando totalmente na vossa infinita misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã ordinária, caminho para alcançar a comunhão eterna convosco. Segundo a vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que imploramos. Amém.
São João Paulo II  rogai por nós.


PRIMEIRO DIA
"Luzes e sombras da família na atualidade"

- Pelo sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração Inicial
Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II...

Meditação.
Todos devemos apor-nos com uma conversão da mente e do coração, seguindo a Cristo Crucificado, no dizer não ao próprio egoísmo, à injustiça originada pelo pecado - profundamente penetrado também nas estruturas do mundo de hoje - e que muitas vezes obsta a família na plena realização de si mesma e dos seus direitos fundamentais. Uma semelhante conversão não poderá deixar de ter influência benéfica e renovadora mesmo sobre as estruturas da sociedade.
É pedida uma conversão contínua, permanente, que, embora exigindo o afastamento interior de todo o mal e a adesão ao bem na sua plenitude, se atua concretamente em passos que conduzem sempre para além dela. Desenvolve-se assim, um processo dinâmico, que avança gradualmente com a progressiva integração dos dons de Deus e das exigências do seu amor definitivo e absoluto em toda a vida pessoal e social do homem. É por isso, necessário um caminho pedagógico de crescimento, a fim de que os fiéis, as famílias e os povos, antes, a própria civilização, daquilo que já receberam do Mistério de Cristo, possam ser conduzidos pacientemente mais além, atingindo um conhecimento mais rico e uma integração mais plena desse mistério na sua vida.

- Pai Nosso que estais nos Céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória a Pai ao Filho ao Espírito...
- São João Paulo II, rogai por nós.

Oração final.
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja...


SEGUNDO DIA
"Matrimônio e comunhão entre Deus e os homens"

- Pelo sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração Inicial
Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II...

Meditação.
A comunhão de amor entre Deus e os homens, conteúdo fundamental da Revelação e da experiência de fé de Israel, encontra uma sua significativa expressão na aliança nupcial, que se instaura entre o homem e a mulher.
É por isto que a palavra central da Revelação, "Deus ama o seu povo", é também pronunciada através das palavras vivas e concretas com que o homem e a mulher se declara o seu amor conjugal. O seu vínculo de amor torna-se a imagem e o símbolo da Aliança que une Deus e o seu povo. E o mesmo pecado, que pode ferir o pacto conjugal, torna-se imagem da infidelidade é adultério, a desobediência à lei é abandono do amor nupcial para com o Senhor. Mas a infidelidade de Israel não destrói a fidelidade eterna do Senhor e, portanto, o amor sempre fiel de Deus põe-se como exemplar das relações do amor fiel que devem existir entre os esposos.

- Pai Nosso que estais nos Céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória a Pai ao Filho ao Espírito...
- São João Paulo II, rogai por nós.

Oração final.
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja...


TECEIRO DIA
"Os filhos, dom preciosíssimo do matrimônio"

- Pelo sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração Inicial
Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II...

Meditação.
Segundo o desígnio de Deus, o matrimônio é o fundamental da mais ampla comunidade da família, pois que o próprio instituto do matrimônio e o amor conjugal se ordenam à procriação e educação da prole, na qual encontram a sua coroação.
Na sua realidade mais profunda, o amor é essencialmente dom e o amor conjugal, enquanto conduz os esposos ao "conhecimento" recíproco que os torna "uma só carne", não se esgota no interior do próprio casal, já que os habilita para a máxima doação possível, pela qual se tornam cooperadores com Deus no dom da vida a uma nova pessoa humana. Desde modo os cônjuges, enquanto se doam entre si, doam para além de si mesmo a realidade do filho, reflexo vido do seu amor, sinal permanente da unidade conjugal e síntese viva e indissociável do ser pai e mãe. 
Tornando-se pais, os esposos recebem de Deus o dom de uma nova responsabilidade. O seu amor paternal é chamado a tornar-se para os filhos o sinal visível do próprio amor de Deus, "do qual deriva toda a paternidade no céu e na terra".
Não deve todavia esquecer-se que, mesmo quando a procriação não é possível, nem por isso a vida conjugal perde o seu valor. A esterilidade física, de facto, pode ser para os esposos ocasião de outros serviços importantes à vida da pessoa humana, como por exemplo a adopção, as várias formas de obras educativas, a ajuda a outras famílias, às crianças pobres ou deficientes. 

- Pai Nosso que estais nos Céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória a Pai ao Filho ao Espírito...
- São João Paulo II, rogai por nós.

Oração final.
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja...


QUARTO DIA
"Família, torna-te aquilo que és!"

- Pelo sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração Inicial
Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II...

Meditação.
No plano de Deus Criado e Redentor a família descobre não só a sua "identidade", o que "é", mas também a sua "missão", o que ela pode e deve "fazer". As tarefas, que a família é chamada por Deus a desenvolver na história, brotam do seu próprio ser e representam o seu desenvolvimento dinâmico e existencial. Cada família descobre e encontra em si mesma o apelo inextinguível, que ao mesmo tempo define a sua dignidade e a sua responsabilidade: família, "torna-te aquilo que és"!
Voltar ao «princípio» do gesto criativo de Deus é então uma necessidade para a família, se se quiser conhecer e realizar segundo a verdade interior não só do seu ser mas também do seu agir histórico. E porque, segundo o plano de Deus, é constituída qual «íntima comunidade de vida e de amor», a família tem a missão de se tornar cada vez mais aquilo que é, ou seja, comunidade de vida e de amor, numa tensão que, como para cada realidade criada e redimida, encontrará a plenitude no Reino de Deus. E numa perspectiva que atinge as próprias raízes da realidade, deve dizer-se que a essência e os deveres da família são, em última análise, definidos pelo amor. Por isto é-lhe confiada a missão de guardar, revelar e comunicar o amor, qual reflexo vivo e participação real do amor de Deus pela humanidade e do amor de Cristo pela Igreja, sua esposa.
Cada dever particular da família é a expressão e a atuação concreta de tal missão fundamental. É necessário, portanto, penetrar mais profundamente na riqueza singular da missão da família e sondar os seus conteúdos numerosos e unitários.

- Pai Nosso que estais nos Céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória a Pai ao Filho ao Espírito...
- São João Paulo II, rogai por nós.

Oração final.
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja...


QUINTO DIA
"A família, célula primeira e vital da sociedade"

- Pelo sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração Inicial
Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II...

Meditação.
"Pois que o Criador de todas as coisas constituiu o matrimônio princípio e fundamento da sociedade humana", a família tornou-se a "célula primeira e vital da sociedade".
A família possui vínculos vitais e orgânicos com a sociedade, porque constitui o seu fundamento e alimento contínuo mediante o dever de serviço à vida: saem, de facto, da família os cidadãos e na família encontram a primeira escola daquelas virtudes sociais, que são a alma da vida e do desenvolvimento da mesma sociedade.
Assim por força da sua natureza e vocação, longe de fechar-se em si mesma, a família abre-se às outras famílias e à sociedade, assumindo a sua tarefa social. 

- Pai Nosso que estais nos Céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória a Pai ao Filho ao Espírito...
- São João Paulo II, rogai por nós.

Oração final.
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja...


SEXTO DIA
"Matrimônio e Eucaristia"

- Pelo sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração Inicial
Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II...

Meditação.
O dever de santificação da família tem a sua primeira raiz no batismo e a sua expressão máxima na Eucaristia, à qual está intimamente ligado o matrimônio cristão. O Concílio Vaticano II quis chamar a atenção para a relação especial que existe entre a Eucaristia e o matrimônio pedindo que: "o matrimônio se celebre usualmente dentro da missa". Redescobrir e aprofundar tal relação é absolutamente necessário, se quiser compreender e viver com uma maior intensidade as graças e as responsabilidades do matrimônio e da família cristã.
A Eucaristia é a fonte própria do matrimônio cristão. O sacrifício eucarístico, de fato, representa a aliança de amor de Cristo com a Igreja, enquanto sigilada com o sangue da sua Cruz. Neste sacrifício da Nova e Eterna Aliança é que os cônjuges cristãos encontram a raiz da qual brota, é interiormente plasmada e continuamente vivificada a sua aliança conjugal. Como representação do sacrifício de amor de Cristo pela Igreja, a Eucaristia é fonte de caridade. E no dom eucarístico da caridade a família cristã encontra o fundamento e a alma da sua "comunhão" e da sua "missão": o Pão eucarístico faz dos diversos membros da comunidade familiar um único corpo, revelação e participação na mais ampla unidade da Igreja; a participação pois ao Corpo "dado" e ao Sangue "derramado" de Cristo torna-se fonte inesgotável do dinamismo missionário e apostólico da família cristã. 


- Pai Nosso que estais nos Céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória a Pai ao Filho ao Espírito...
- São João Paulo II, rogai por nós.

Oração final.
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja...


SÉTIMO DIA
"O sacramento da conversão e da reconciliação"

- Pelo sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração Inicial
Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II...

Meditação.
Uma parte essencial e permanente do dever de santificação da família cristã é o recolhimento do apelo evangélico de conversão dirigido a todos os cristãos, que nem sempre permanecem fiéis à "novidade" daqueles batismo que os constituiu "santos". A família cristã também nem sempre é coerente com a lei da graça e da santidade batismal, proclamada de novo apelo sacramento do matrimônio.
O arrependimento e o mútuo perdão no seio da família cristã, que se revestem de tanta importância na vida quotidiana, encontram o seu momento sacramental específico na Penitência cristã. Aos cônjuges escrevia assim Paulo VI, na Encíclica Humanae Vitae: "Se o pecado os atingir, não desanimem, mas recorram com humilde perseverança à misericórdia de Deus, que com prodigalidade é generosamente dada no sacramento da Penitência".
A celebração deste sacramento dá à vida familiar um significado particular: ao descobrirem pela fé como o pecado contradiz não só a aliança com Deus, mas também a aliança dos cônjuges e a comunhão da família, os esposos e todos os membros da família são conduzidos ao encontro com Deus «rico em misericórdia», o qual, alargando o seu amor que é mais forte do que o pecado, reconstrói e aperfeiçoa a aliança conjugal e a comunhão familiar. 

- Pai Nosso que estais nos Céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória a Pai ao Filho ao Espírito...
- São João Paulo II, rogai por nós.

Oração final.
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja...


OITAVO DIA
"Oração e vida"

- Pelo sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração Inicial
Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II...

Meditação.
Nunca se deverá esquecer que a oração é parte constitutiva essencial da vida cristã, tomada na sua integralidade e centralidade; mais ainda, pertence à nossa mesma "humanidade": é "a primeira expressão da vida interior do homem, a primeira condição da autêntica liberdade do espírito".
Por isso, a oração não representa de modo algum uma evasão que desvia do empenho quotidiano, mas constitui o impulso mais forte para que a família cristã assuma e cumpra em plenitude todas as suas responsabilidades de célula primeira e fundamental da sociedade humana. Em tal sentido, a efetiva participação na vida e na missão da Igreja no mundo é proporcional à fidelidade e à intensidade da oração com que a família cristã se une à Videira fecunda, Cristo Senhor.
Da união vital com Cristo, alimentada pela Liturgia, pelo oferecimento de si e da oração, deriva também a fecundidade da família cristã no seu serviço específico de promoção humana, que de per si não pode não levar à transformação do mundo.

- Pai Nosso que estais nos Céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória a Pai ao Filho ao Espírito...
- São João Paulo II, rogai por nós.

Oração final.
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja...


OITAVO DIA
"O futuro da humanidade passa pela família"

- Pelo sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração Inicial
Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II...

Meditação.
É pois indispensável e urgente que cada homem de boa vontade se empenhe em salvar e promover os valores e as exigências da família.
Sinto-me no dever de pedir aos filhos da Igreja um esforço especial neste campo. Conhecendo plenamente, pela fé, o maravilhoso plano de Deus, eles têm uma razão mais para se dedicar à realidade da família neste nosso tempo de prova e de graça.
Devem amar particularmente a família. É o que concreta e exigentemente vos confio.
Amar a família significa saber estimar os seus valores e possibilidades, promovendo-os sempre. Amar a família significa descobrir os perigos e os males que a ameaçam, para poder superá-los. Amar a família significa empenhar-se em criar um ambiente favorável ao seu desenvolvimento. E, por fim, forma eminente de amor à família cristã de hoje, muitas vezes tentada por incomodidades e angustiada por crescentes dificuldades, é dar-lhe novamente razões de confiança em si mesma, nas riquezas próprias que lhe advém da natureza e da graça e na missão que Deus lhe confiou. "É necessário que as famílias do nosso tempo tomem novamente altura! É necessário que sigam a Cristo". 

- Pai Nosso que estais nos Céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória a Pai ao Filho ao Espírito...
- São João Paulo II, rogai por nós.

Oração final.
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja...

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