sexta-feira, outubro 25, 2024

PÍLULAS DE FREI GALVÃO.

O QUE SÃO E COMO RECEBER EM CASA.
Frei Galvão, o primeiro santo nascido no Brasil, é conhecido por suas pílulas milagrosas, que atravessam dos tempo realizam muitos milagres, elas são requisitadas até hoje.

A história da pílula de frei Galvão é representativa do seu amor e caridade, sobretudo, pelos doentes. Segundo consta, frei Galvão ia às casas orar com as famílias pelas senhoras grávidas que tinham dificuldades de parto natural. Certo dia, foi procurado por um senhor aflito, porque sua esposa estava em trabalho de parto e em risco de perder a vida.

O franciscano escreveu em três pequenos papéis um trecho do Ofício da Santíssima Virgem, enrolou-os como pílulas e entregou-os ao homem. Este, por sua vez, deu à esposa e a criança nasceu com saúde.

Em outra ocasião, um jovem o teria procurado com dores causadas por cálculos renais. O frei fez outras pílulas e também este rapaz ficou curado.

Após a morte do franciscano e até hoje, as pílulas são produzidas pelas Irmãs Concepcionistas e também por voluntários, conforme as orientações de frei Galvão, e entregues a pessoas que têm fé na intercessão deste santo.

A pílula traz a pequena oração: “Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta; Mãe de Deus, intercedei por nós”. Sua confecção é feita de modo manual e as pessoas que a fabricam são orientadas a fazê-lo em oração.

Os milagres que levaram frei Galvão aos altares.
Anos mais tarde, os dois milagres que levaram à beatificação e canonização de frei Galvão estavam diretamente ligados à devoção e às pílulas do franciscano.

O milagre que levou à beatificação aconteceu em São Paulo, em 1990, quando a menina Daniela Cristina da Silva, de 4 anos, tinha hepatite aguda do tipo A e devido à complicações, foi internada na UTI.

Segundo o site saofreigalvao.com, após 13 dias de UTI, familiares, amigos, vizinhos e religiosas do Mosteiro da Luz rezaram e deram à menina as pílulas de frei Galvão. Então, a pequena saiu da UTI em 13 de junho de 1990 e, em 21 de junho, teve alta do hospital considerada curada.

Já o milagre da canonização aconteceu também em São Paulo, em 1999, com Sandra Grossi de Almeida, a qual havia tido três abortos espontâneos. Por isso, decidiu adotar uma menina e, logo depois, descobriu que estava grávida novamente, porém, os médicos não acreditavam que a gestação pudesse seguir adiante.

Conforme relata o site saofreigalvao.com, o útero da mulher apresentava uma deformação que tornava impossível levar qualquer gestação até o fim. Entretanto, seguindo a sugestão de uma amiga, Sandra começou a rezar a novena de frei Galvão e ingerir as pílulas. Assim, contrariando o prognóstico médico de que a gestação não chegaria ao quinto mês, conseguiu seguir com a gravidez.

Na 32º semana, em 11 de dezembro, foi realizada uma cesariana e nasceu Enzo de Almeida Galafassi. O menino, porém, teve problemas respiratórios de risco e precisou ser entubado. Mas, com novas orações a frei Galvão, no dia seguinte, o pequeno estava recuperado.

Pílulas milagrosas?
O site do Seminário Franciscano Frei Galvão, de Guaratinguetá (SP), explica que as pílulas são um sacramental. "Quando tomadas com fé e conversão de coração nos aproximam de Jesus", assinala.

Como explica o Catecismo da Igreja Católica, os sacramentais “são sinais sagrados por meio dos quais, imitando de algum modo os sacramentos, se significam e se obtêm, pela oração da Igreja, efeitos principalmente de ordem espiritual”.

“Por meio deles, dispõem-se os homens para a recepção do principal efeito dos sacramentos e são santificadas as várias circunstâncias da vida”.

Para pedir as pílulas, é preciso enviar uma carta e, dentro do envelope, constar outro envelope já selado, destinado ao seu endereço com o qual será enviada a novena e as três pílulas de volta para você.

As pílulas podem ser requisitadas em São Paulo, ao Mosteiro da Luz, ou, em Guaratinguetá (SP), à Catedral de Santo Antônio, ao Santuário de Frei Galvão, ao Seminário Frei Galvão, ao Mosteiro da Imaculada Conceição, ao Museu Frei Galvão ou à Casa de Frei Galvão.
Por: Natalia Zimbrão.

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