COMO FOI A SELEÇÃO DOS LIVROS DA BÍBLIA
A seleção de livros que compõe a Bíblia não foi um evento realizado de uma só vez: ela aconteceu ao longo de muitos séculos e foi realizado por pessoas que pertenciam a diferentes grupos de pessoas, culturas e povos. A lista oficial desses livros é chamada de 'cânon', uma palavra grega que significa decreto, regra, ou modelo a ser seguido. O cânon da Bíblia Sagrada é fruto das decisões de autoridades religiosas que iniciaram essa discussão já no terceiro e segundo século antes da era cristã, quando foram decididos quais seriam os livros que iriam fazer parte da Tanakh, a bíblia dos judeus. Esse cânon influenciou diretamente a escolha dos livros que iriam compor o Antigo Testamento, ou a primeira parte da Bíblia, e o critério que foi usado para defini-lo foram os seguintes: ter sido escrito entre os anos 455-428 a.C., ou seja, antes de Esdras, e não apresentar contradições com a contradições com a Torá ou Lei de Moisés.
Havia muitos outros livros que poderiam ter entrado no cânon, tanto no Antigo Testamento, quanto no Novo Testamento. Sobre a segunda parte da Bíblia Sagrada, o Novo Testamento, a discussão aconteceu nos concílios de Nicéia, no ano 325 d.C., de Hipona, no ano 392; de Cartago II, em 397 e Cartago IV, em 419; de Trulos, em 692; e ainda nos concílios ecumênicos de Florença, em 1442; de, Trento, em 1546 e Vaticano I, no ano de 1870.
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