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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

ARQUIDIOCESE DE GOIÂNIA RECEBE RELÍQUIAS DE PADRE PIO.

A arquidiocese de Goiânia (GO) vai receber entre os dias 5 e 9 de outubro relíquias de São Pio de Pietrelcina, o padre Pio, que poderão ser veneradas em várias igrejas. As relíquias virão diretamente dos EUA.

As relíquias que estarão disponíveis para veneração são crostas das feridas de são Pio, o lenço do santo usado durante a missa para enxugar suas lágrimas, uma mecha de seu cabelo, a luva branca e pedaço do manto de padre Pio.

No dia 5 de outubro, as relíquias poderão ser veneradas no santuário basílica Sagrada Família, em Goiânia; no dia 7, na catedral metropolitana de Goiânia; no dia 8, na paróquia Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges, Goiânia; e no dia 9, na paróquia Nossa Senhora da Assunção, também na capital de Goiás.

São Pio de Pietrelcina.
Padre Pio nasceu em Pietrelcina, Itália, em 25 de maio de 1887. Seu nome era Francisco Forgione e tomou o nome de frei Pio de Pietrelcina em honra a são Pio V, quando recebeu o hábito de franciscano capuchinho. Foi ordenado padre em 10 de agosto de 1910.

Em 1918, recebeu os estigmas. "Eu estava no coro fazendo a oração de ação de graças da missa... me apareceu Cristo que sangrava por toda parte. De seu corpo chegado saíam raios de luz que mais pareciam flechas que me feriam aos pés, as mãos e o lado", descreveu padre Pio a seu diretor espiritual.

"Quando voltei a mim, encontrei-me no chão e com chagas. As mãos os pés e o lado sangravam e me doíam até me fazer perder todas as forças para me levantar. Sentia-me morrer, e teria morrido se o Senhor não tivesse vindo me sustentar o coração que sentia palpitar fortemente em meu peito. Arrastei-me até a cela. Recostei-me e rezei, olhei outra vez minhas chagas e chorei, elevando hinos de agradecimento a Deus", disse.

Durante sua vida, atribuíram-lhe muitos milagres como curas, diziam que podia ler as almas, levitar e o dom da bilocação.

Padre Pio morreu em 23 de setembro de 1968. Foi canonizado pelo papa são João Paulo II em 2002.
Reportagem: Natalia Zimbrão.

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