SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA

quinta-feira, agosto 29, 2024

HOJE CELEBRAMOS O MARTÍRIO DE SÃO JOÃO BATISTA.

DECAPITADO POR ANUNCIAR A VERDADE.
"Na verdade vos digo, dentre os nascidos de mulher, nenhum foi maior que João Batista"

A memória do martírio de São João Batista associa-se à solenidade da sua Natividade, que se celebra em 24 de junho. João era primo de Jesus, concebido, de moto tardio, por Zacarias e Isabel, ambos descendentes de famílias sacerdotais: seu nascimento é colocado cerca de seis meses antes daquele de Cristo, segundo o episódio evangélico da Visita de Maria a Isabel. Por outro lado, a data da sua morte, ocorrida entre os anos 31 e 32, remonta à dedicação de uma pequena basílica do século V, no lugar do seu sepulcro, em Sebaste da Samaria: de fato, parece que, naquele dia, tenha sido encontrada a sua cabeça, que o Papa Inocêncio II transladou para Roma, na igreja de São Silvestre "in Capite". A celebração do martírio de São João Batista tem origens antigas: seu culto já existia na França, no século V, e em Roma, no século seguinte.

"Imediatamente o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, foi à prisão e cortou a cabeça de João. Depois levou a cabeça num prato, deu à moça, e esta a entregou à sua mãe. Ao saber disso, os discípulos de João foram, levaram o cadáver e o sepultaram".
                                               (Mc 6,27-29).

A causa principal do martírio foi uma mulher: Herodíades, atual esposa de Herodes Antipas, esposa do seu irmão de criação. João foi preso por ter denunciado este casamento ilegal. Durante a festa de aniversário de Herodes, a filha de Herodíades, Salomé, dançou em homenagem ao rei, que era fascinado por ela: se ela dançasse, ele lhe permitiria pedir o que quisesse, até mesmo a metade o seu reino. Depois de consultar a mãe, ela pediu a cabeça de João Batista. Herodes não queria aceitar, mas não pode recusar, porque lhe havia prometido.

Quatro personagens: o Rei Herodes "corrupto e indeciso", esposa do irmão de criação do rei, que "só sabia odiar", Solomé, "a dançarina vaidosa" e o "profeta decapitado da solidão da sua cela".

O rei Herodes, que "acreditava que João era um profeta", "gostava de ouvi-lo" e até o "protegia", apesar de mantê-lo na prisão. Estava indeciso porque João "o repreendeu pelo seu pecado" de adultério. Por meio do profeta, Herodes "ouvia a voz de Deus" que lhe dizia para "mudar de vida", mas não conseguia. O rei era corrupto e, onde há corrupção, é muito difícil mudar". Era um homem corrupto porque "procurava manter o equilíbrio diplomático" entre a sua vida de adúltero, também repleta "de tantas injustiças, que praticava", e a consciência da "santidade do profeta, que estava diante de si". Ele não conseguia desatar este nó!

Herodíades era a esposa do irmão de criação do rei, que Herodes matou para se casar com ela. O Evangelho diz, apenas, que ela "odiava" João porque ele falava claro. "Sabemos que o ódio é capaz de tudo e tem grande força. O ódio é o respeito de Satanás. Sabemos que ele não sabe amar, não pode amar. Seu 'amor' é o 'ódio'. Aquela mulher era possuída pelo espírito satânico do ódio", que tudo destrói. O rei disse a Salomé: 'darei tudo o que você quiser", como Satanás.

Salomé é a filha de Herodíades: Salomé, a bailarina vaidosa, que dançava muito bem, "agradava aos convidados, e, sobretudo, ao rei". Herodes, tão entusiasmado, prometeu à jovem que "lhe daria tudo o que quisesse", usando as mesmas palavras que Satanás utilizou para tentar Jesus: "Tudo isso lhe darei, todo o meu reino, se me adorar". Mas, Herodes não sabia disso!

Atrás destes personagens, agia Satanás: semeador de ódio na mulher, semeador de vaidade na moça, semeador de corrupção no rei.
E o "maior homem nascido de mulher" acabou sozinho, em uma cela escura na prisão, por capricho de uma bailarina vaidosa, do ódio de uma mulher diabólica e da corrupção de um rei indeciso.
João Batista morreu como mártir da fé - porque não lhe pediram para renegá-la - mas um mártir da verdade. Ele era um homem "justo e santo" (At 3,14), condenado à morte por sua liberdade de expressão e fidelidade ao seu mandato.
João foi um mártir, que sempre deixou espaço na vida, cada vez mais, para dar lugar ao Messias. "O maior homem, nascido de mulher, acabou assim"! Porém, João já sabia que acabaria assim e se aniquilou: "Ele deve crescer e eu diminuir". E o Papa acrescentou: "Diminuir-se, a ponto de morrer"! João mostrou Jesus aos primeiros discípulos, indicando-o como a Luz do mundo! No entanto, ele morreu, lentamente, na obscuridade daquela cela, na prisão.
"A vida só terá valor na entrega de si: doá-la com amor e na verdade; doá-la aos outros, todos os dias, na família; doá-la sempre! Se alguém tomar posse da vida e guardá-la só para si, - como o rei, em sua corrupção; a mulher, possuída pelo ódio; a moça vaidosa, adolescente inconsciente - a vida morre, acaba murchando e não serve para nada".
Fonte: Vaticano News. 

segunda-feira, agosto 19, 2024

QUARTA APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA.

19 de agosto de 1917
A quarta aparição foi assinalada por inúmero acontecimentos que marcaram profundamente a vida das crianças: Seus pais foram intimados pelas autoridades locais, o padre local não lhes dava crédito, foram elas submetidas a exaustivos interrogatórios, sequestradas, ameaçadas de morte e até mesmo ficaram presas em uma cadeia pública junto com outros detentos!

No dia 10 de agosto de 1917, Lúcia estava com Francisco e seu irmão João no lugar dos Valinhos, uma propriedade de um dos seus tios e que dista uns 500 metros de Aljustrel. Pelas 4 horas da tarde, começaram a produzir-se as alterações atmosféricas que precederam as aparições anteriores, uma súbita diminuição da temperatura e um esmorecimento do Sol. Lúcia, sentindo que alguma coisa de sobrenatural se aproxima e os envolvia, pediu ao primo João para chamar rapidamente a Jacinta, a qual chegou o tempo de ver Nossa Senhora que - anunciada, como das outras vezes, por um reflexo de luz - apareceu sobre uma azinheira, um pouco maior que a da Cova da Iria. 

Assim Narra Lúcia o que aconteceu nesse dia:

"Entretanto, vi, com o Francisco, o reflexo da luz a que chamávamos relâmpagos; e chegada a Jacinta, um instante depois, vimos Nossa Senhora sobre um carrasqueira.
- Que é que Vossemecê me quer?
- Quero que continueis a ir à Cova de Iria no da 13, que continueis a rezar o Rosário todos os dias. No último mês, farei o milagre, para que todos acreditem.
- Que é que Vossemecê quer que se faça ao dinheiro que o povo deixa na Cova de Iria?
- Faça dois andores: um, leva-o tu com a Jacinta e mais duas meninas vestidas de branco; o outro, que o leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário e o que sobrar é para a ajuda duma capela que hão de mandar fazer". 

Lúcia pede pela cura de uns doentes e Nossa Senhora de Fátima diz que alguns curaria durante o ano.

Em seguida com uma fisionomia entristecida acrescenta: "Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e pela por elas". 

E como de costume, começou a elevar-se em direção ao nascente. Os videntes cortaram ramos da árvore sobre a qual Nossa Senhora lhes tinha aparecido e levaram-nos para casa. Os ramos exalavam um perfume singularmente suave.

- Fato ocorrido a 107 anos. 

quinta-feira, agosto 15, 2024

A ANTIGA TRADIÇÃO DA ASSUNÇÃO DE MARIA.

Em 15 de agosto, católicos de todo o mundo celebram a solenidade da Assunção de Maria, celebrando o fim de sua vida terrena e sua assunção ao céu.

Embora a solenidade seja relativamente nova, a história e oi mistério por trás dela têm suas raízes nos primeiros séculos do cristianismo.

A Igreja Católica ensina que quando Maria terminou sua vida terrena, Deus a levou, em corpo e alma, ao Céu.

O dogma da assunção de Maria, chamada de "Dormição de Maria" nas Igrejas Orientais, tem suas raízes nos primeiros séculos da Igreja.

Embora um local fora de Jerusalém tenha sido reconhecido como o túmulo de Maria, os primeiros cristãos afirmaram que "ninguém estava lá".

Segundo João de de Damasco, o imperador romano Marciano solicitou o corpo de Maria, Mãe de Deus no Concílio de Calcedônia, em 451 d.C.

São Juvenal, que era bispo de Jerusalém, disse ao imperador "que Maria morreu na presença de todos os apóstolos, mas que seu túmulo, a ser aberto a pedido de são Tomé, foi encontrado vazio. Os apóstolos concluíram que o corpo foi levado para o Céu", registrou o santo.

No século VIII, durante o papado de Adriano I, a Igreja começou a mudar sua terminologia, renomeando o dia da festa da Comemoração de Maria para Assunção de Maria, observou Bunson.

A crença na assunção de Maria era uma tradição amplamente difundida em uma meditação frequente nos escritos dos santos ao longo dos séculos. No entanto, não foi definido oficialmente até o século XX.

Em 1950, o papa Pio XII fez uma declaração ex-cathedra infalível na constituição apostólica Munificentissimus Deus definindo oficialmente o dogma da Assunção.

"Pela autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, do Bem-Aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e por nossa própria autoridade, nós pronunciamos, declaramos e definimos como dogma divinamente revelado: que a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, tendo completado o curso de sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória celestial", escreveu o papa.

O decreto foi a formalização do ensinamento cristão de longa data.

Temos ao longo da história da Igreja um atestado quase universal disso.

Temos esse fio que percorre toda a história da Igreja em apoio ao dogma. Isso é significado porque apoia a tradição da Igreja, mas também apoia uma compreensão mais profunda dos ensinamentos da Igreja sobre como confiamos nas reflexões de algumas das maiores mentes de nossa Igreja.

O que também é notável sobre o dogma é que ele "usa a voz passiva, enfatizando que Maria não ascendeu ao céu por seu próprio poder, como Cristo fez, mas foi elevada ao céu pela graça de Deus. Daí a diferença entre Ascenção, substantivo baseado na forma ativa do verbo latino ascendo (subo); e Assunção baseada na forma passiva: Maria assumpta est in caelo (Maria foi erguida ao céu.

HOJE COMEÇA A QUARESMA DE SÃO MIGUEL ARCANJO.

Hoje (15/8), quando a Igreja celebra a solenidade da Assunção de Maria, começa também a Quaresma de São Miguel, que surgiu por inspiração de São Francisco de Assis e conclui no dia 29 de setembro, com a festa dos santos arcanjos. 

"A quaresma de São Miguel Arcanjo é um tempo forte de conversão e graça, uma oportunidade que recebemos de nos aproximarmos de Deus, de oferecermos sacrifícios e orações em reparação dos nossos pecados". "Ela oferece uma oportunidade valiosa para refletirmos sobre nossa caminhada, nos oferece as armas e ferramentas para lutar a batalha espiritual e fortalecer nossa fé".

Trata-se, diz a rede social de oração, de “um momento propício para buscar a proteção e a intercessão de São Miguel Arcanjo, confiando em sua poderosa intercessão e no auxílio divino”.

Quaresma de São Miguel Arcanjo, uma tradição franciscana. São Francisco de Assis costumava se dirigir ao Monte Alverne para fazer um quaresma a São Miguel. Na proximidade de 14 de setembro, festa da Exaltação da Santa Cruz, Francisco tem a visão do Serafim Alado e Crucificado e recebe os estigmas", conta. Isso aconteceu em 1224.

São Francisco tinha um “espírito de oração e sacrifício” muito grande. “Tanto que realizava por ano três quaresmas – todas elas no Alverne – além de outro período de jejum e oração em honra da Mãe de Deus pela qual tinha doce e especial amor, que ia da festa de São Pedro e São Paulo até a festa da Assunção”.

São Francisco tinha “uma devoção especial” a são Miguel, que tem “o papel de introduzir as almas no paraíso”. São Francisco sabia da “autoridade” e “auxílio” que são Miguel “tem em exercício das almas em salvá-las no último instante da vida e o poder de ir ao purgatório retirá-las de lá”.

“Esse era o principal motivo pelo qual Francisco realizava sua quaresma e isso é relatado na legenda Terusiana (número 93) de sua biografia, na qual o santo vai dizer no ano de 1224, ano em que recebeu os Estigmas no Monte Alverne: ‘Para honra de Deus, da bem-aventurada Virgem Maria e de São Miguel, Príncipe dos Anjos e das almas, quero fazer aqui uma quaresma". 
Fonte: AciDigital.

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA AOS CÉUS.

Hoje a igreja celebra a Solenidade da ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA AOS CÉUS.

A Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria ao céu, é celebrada desde o século V, com o significado de "Nascimento para o Céu" ou, segundo a tradição bizantina, de "Dormição". Em Roma, esta festa era celebrada desde meados do século VII, mas foi preciso esperar até 1° de novembro de 1950, quando Pio XII proclamou o Dogma da assunção de Maria, elevada ao céu em corpo e alma. No Credo Apostólico, professamos a nossa fé na "ressurreição da carne e na "vida eterna", fim e sentido último no caminho da vida terrena. Esta promessa de fé cumpriu-se em Maria, Sinal de "consolo e esperança" (Prefácio). Trata-se de um privilégio de Maria, por ser intimamente ligado ao fato de ser Mãe de Jesus visto que a morte e a corrupção do corpo humano são consequência do pecado, não era oportuno que a Virgem Maria - isenta de pecado - fosse implicada nesta lei humana. Daí o mistério da sua "Dormição" ou "Assunção ao céu". O fato de Maria ter sido elevada ao céu é motivo de júbilo, alegria e esperança para nós: Já e ainda não". Uma criatura de Deus, Maria, já está no Céu e, com ela e como ela, também nós criaturas de Deus, estaremos um dia. Portanto, o destino de Maria, unida ao corpo transfigurado e glorioso de Jesus, será o mesmo destino de todos os que estão unidos ao Senhor Jesus, na fé e no amor. É interessante notar que a liturgia - através dos textos bíblicos, extraídos do livro do Apocalipse e de Lucas - nos leva não tanto a refletir sobre o canto do Magnificat, as a rezar. O Evangelho sugera ler o mistério de Maria à lua da sua oração, o Magnificat: o amor gratuito, que se estende de geração em geração; a predileção pelo simples e pobres encontra em Maria o melhor fruto: poderíamos dizer que é a sua obra-prima, um espelho no qual todo o povo de Deus pode refletir seus próprio lineamentos. A Solenidade da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria, em corpo e alma ao Céu, é um sinal eloquente do que, não só a "alma", mas também a "corporeidade" confirmam que "tudo era muito bom" (Gn 1,31), tanto que, como aconteceu com a Virgem Maria, também a "nossa carne" será elevada ao céu. Isto, porém, não quer dizer que somos isentos do nosso compromisso com a história; pelo contrário, é precisamente o nosso olhar, voltado para a Meta, o Céu, a nossa Pátria, que nos dá o impulso para nos comprometermos com a vida presente, nas pegadas do Magnificat: felizes pela misericórdia de Deus, atenciosos com todos nossos irmãos e irmãs, que encontramos ao longo do caminho, começando pelos mais fracos e frágeis.

PROCLAMÇÃO DO DOGMA
"Pelo que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus onipotente que à virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e morte, para aumento da glória da sua augusta mãe, e para gozo e jubilo de toda a Igreja, com autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos São Pedro e São Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definidos se dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial" (Pio XII, Munificentissimus Deus, 1° de novembro de 1950).

"Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheio do Espírito Santo. E exclamou em alva voz: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio. Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor de foram ditas!". E Maria disse: 

"Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva.
Por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é Poderoso e cujo nome é Santo.
Sua misericórdia se entende, de geração em geração, sobre os que o temem. 
Manifestou o poder do seu braço; desconcertou os corações dos soberbos, 
Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrando da sua misericórdia, conforme prometera a nosso pais, em favor de Abraão a sua posteridade, para sempre".
Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa. (Lucas 1,39-56).

DAR LOUVOR
Hoje, com o seu Magnificat, a Virgem Maria nos ensina a dar louvor a glória a Deus, Com este convite, por meio do qual a Virgem Maria é contemplada na glória, ela nos exorta a superar o nosso modo exagerado de encarar os problemas e dificuldades habituais. Maria é capaz é, hoje, nos ensina também o olhar a vida de outro ponto de vista: o nosso coração é bem maior que os nosso pecados; e, se o nosso coração é bem maior que os nossos pecados; e, se o nosso coração nos censurar, Deus é maior que o nosso coração (cf. 1Jo 3,20). Logo, não se trata de uma ilusão, como se não houvesse problemas na vida, mas de valorizar a beleza e o bem que existe na vida, sabendo dar graças a Deus por tudo isso! Dessa forma, até os problemas se tornam relativos.

DEUS SURPREENDE
Outro aspecto, que merece destaque neste dia, é o ato de Maria ser Virgem estéril. Deus é aquele que vai "além", que surpreende com a sua ação salvífica providencial.

A META
Maria encontra-se na glória de Deus; ela alcançou a Meta, onde, um dia, todos nos encontramos. Eis porque, hoje, Maria é sinal de consolação e esperança, pois, se ela, criatura como nós, conseguiu, também nós conseguiremos. Mantenhamos nosso olhar e coração fixos naquela mulher, que nunca abandonou seu Filho Jesus e, com Ele, agora, goza da alegria e da glória celeste. Confiemos em Maria! Que ela nos ajude a percorrer o caminho da vida, reconhecendo as grandes coisas, que Deus az em nós em em torno de nós, sendo capazes de engrandecê-lo com o Canto da nossa existência.
Fonte: Vaticano News.

terça-feira, agosto 13, 2024

HOJE CELEBRAMOS SANTA DULCE DOS POBRES.

PRIMEIRA SANTA NASCIDA NO BRASIL

Hoje (13/8) é celebrada a festa de SANTA DULCE DOS POBRES, a religiosa baiana que dedicou sua vida ao serviço aos pobres e doentes. Ela foi canonizada em 2019 pelo Papa Francisco, tornando-se a primeira santa nascida no Brasil.

O 13 de agosto foi escolhido com o dia oficial da festa litúrgica da religiosa conhecida como anjo bom do Brasil porque foi nesta mesma data, em 1933, na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe, que Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, aos 19 anos de idade, recebeu o hábito de freira e adotou, em homenagem à sua mãe, o nome de irmã Dulce.

Segunda filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes, a pequena Maria Rita nasceu em 26 de maio de 1914, na capital baiana. Perdeu sua mãe aos sete anos de idade.

Desde cedo, começou a manifestar seu interesse pela vida religiosa. Aos 13 anos, passou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando a residência da família em um centro de atendimento. A casa ficou conhecida como 'A Portaria de São Francisco', devido ao grande número de carentes que se aglomeravam à sua porta Nesse época, expressou pela primeira vez o desejo de se dedicar à viga religiosa.

Entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe, em fevereiro de 1933, tendo recebido o hábito em agosto do mesmo ano, quando passou a ser chamada irmã Dulce.

Sempre com muita fé, amor e serviço, o anjo bom iniciou na década de 1930 um trabalho assistencial nas comunidades carentes, sobretudo nos alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe, na capital baiana.

Em 1939, irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar os doentes que recolhia nas ruas de Salvador. Expulsa do lugar, peregrinou durante um década, levando os seus doentes por vários locais da cidade. Até que em 1949, ocupou um galinheiro ao lado do convento, após a autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes.

Esta iniciativa deu início à criação das Obras Sociais Irmã Dulce, instituição considerada hoje um dos maiores complexos de saúde pública do país, com cerca de quatro milhões de atendimentos ambulatoriais por ano.

"Quando nenhum hospital quiser aceitar algum paciente; nós aceitaremos. Esta é a última porta e por isso eu não posso fechá-la", disse irmã Dulce.

Em 1988, foi indicada pelo então presidente da República, José Sarney, com apoio da Rainha Silvia, da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz.

A religiosa também teve dois grandes momentos de sua vida ao lado de são João Paulo II. Em 7 de julho de 1980, encontrou-se com o então Papa que visitava pela primeira vez o Brasil. Na ocasião, ouviu dele o incentivo para prosseguir com a sua obra.

Os dois voltaram a se encontrar em 20 de outubro de 1991, na segunda visita de João Paulo II ao Brasil. O papa polonês fez questão de quebrar o rigor da sua agenda e foi ao Convento Santo Antônio visitar a religiosa baiana, cuja saúde já se encontrava bastante debilitada em função de problemas respiratórios.

Cinco meses depois, no dia 13 de março de 1992, o anho bom do Brasil morreu, aos 77 anos.

Em janeiro de 2000, teve início o processo de canonização de irmã Dulce. Em 2010, a Congregação para a Causa dos Santos reconheceu a autenticidade de um milagre atribuído à religiosa, que levou à sua beatificação em 22 de maio de 2011. Trata-se do caso de Claudia Cristina dos Santos, ocorrido em Itabaiana, em Sergipe. 
Após dar à luz seu filho, Gabriel, a mulher sofreu uma forte hemorragia, durante 18 horas, tendo sido submetida a três cirurgias. Diante da gravidade do quadro, os familiares chamaram Padre José Almí para ministrar a unção dos enfermos. O sacerdote decidiu fazer uma corrente de oração pedindo a intercessão de irmã Dulce e deu a Cláudia uma pequena relíquia da Bem-Aventurada. A hemorragia cessou subitamente.

E, em 13 de outubro de 2019, a religiosa foi canonizada pelo papa Francisco, no Vaticano, após o reconhecimento da cura milagrosa o maestro José Maurício Bragança Moreira, que ficou cego durante 14 anos por conta de um glaucoma. Em 2014, voltou a enxergar, após rezar pedindo à intercessão de irmã Dulce dos Pobres.

segunda-feira, agosto 12, 2024

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA

A PAZ COMEÇA NO LAR.
Embora nenhum de seus filhos "pinte" para delinquente, é necessário ter presente que a violência pouco a pouco entre nos lares. Por exemplo, você sabia que 25 por cento das garotas nos Estados Unidos são agredidas seus namorados e o que é pior, a maioria delas acredita que isto é normal?

Ao estudar notícias lamentáveis como estas e pensar que em tudo o que acontece no mundo, não se pode deixar de perguntar... Quem pode ser capaz de semelhante barbaridade... em que coração humano cabe tanta frialdade... quem pode ser capaz de tanta violência?

Desafortunadamente, esta é uma realidade que é vivida em todos os lugares, que afeta a todos, e de muitas maneiras. É verdade que a violência sempre existiu, mas o mais perigoso agora, é que começa a ser tolerada, a ser aceita como inevitável: sem ir muito longe, seria inusual encontrar um filme onde as balas, o sexo deliberado e a crua violência não fizessem sua aparição; ou algum semanário ou jornal onde não seja uma notícia policial a que estampa a primeira página.

Entretanto, o homem não é feito para a guerra, é feito para a paz.

E isto pode ser assegurado porque a história nos demonstra que o homem que vive na violência se auto-destrói. O difícil e complicado do temo é que a paz não se dá instantaneamente nem por mandato, não se obtém sem esforço, nem se compra ou pede emprestada: a paz tem que nascer do coração de cada homem.

E se não há paz no coração, como pode haver paz em um povo, em uma nação, no mundo?

VIVER EM PAZ
É por isso, que manter a paz é uma obrigação primária para todos, mas em especial dos pais, pois é no lar onde se aprende a viver e construir a paz; é ali onde os pais têm a enorme responsabilidade de ensinar aos filhos a maneira de comporta-se, de tratar aos demais e de resolver os problemas.

É incrível como até em uma pequena sociedade como a família, onde existe carinho entre seus membros, pode perde-se a paz. Não há dúvida de que a paz é algo muito frágil pela qual deve-se trabalhar pacientemente todos os dias para conquistá-la.

Mas antes de alcançar isto, tem-se primeiramente que ter claro como se vive a paz.

Ao contrário do que muitos acreditam, a paz não é a ausência da guerra, nem é somente o respeito aos outros.

Quão fácil seria e também quão perigoso se os pais só tivessem que respeitar aos filhos para poder ter um lar cheio de paz!: "Ah, sim, meu filho quiser ter seu quarto todo bagunçado, devo respeitá-lo". 

A PAZ SE VIVE:
- Ao ter um verdadeiro sentido de justiça.
- Quando não só se reconhecem os próprios direitos, mas também os dos demais.

Se é reconhecida a dignidade de seus filhos como pessoas. Muitas vezes ao vê-los pequenos, alguns pais se aproveitam deles e cometem verdadeiros abusos de autoridade.

- Ao ensinar aos filhos a distinguir entre o bem e o mal, ao formar neles uma consciência reta, à vez que se trabalha pela paz.

Quando os filhos são pequenos, os pais são como uma "consciência externa" deles (como o Grilo Falente em "Pinóquio"), daí a importância de seus atos e julgamentos.

Exaltar o valor da vida humana, sua dignidade e seu direito. Tanto a vida deles mesmos como a dos que o rodeiam tem um imenso valor, desgraçadamente com tanta violência (nos meios de comunicação, no meio ambiente), as crianças não apreciam este valor.

PASSOS PARA ALCANÇAR A PAZ (NA VIRTUDE)
Vontade. Muitas vezes embora as crianças conheçam o bem e o mal, falta-lhes força de vontade, não aprenderam o hábito do esforço, são crianças "boas", mas talvez estas crianças não aprenderam a dominar-se, nem a pensar nos demais, nem a sacrificar-se, sentem que o mundo gira ao redor deles, muitas destas crianças se tornam "tiranas".

Exigência. Os filhos devem ser exigidos, claro que dentro de suas possibilidades, ensiná-los a enfrentar os problemas e a esforça-se para resolvê-los, que saibam sentir-se orgulhoso de terem sido capazes de realizar as coisas por si mesmos.

Valentia. Que tenham heróis que inspirem sua vida, mas que sejam heróis de grandes ideais, porque atualmente são apresentadas às crianças a violência como forma de heroísmo, necessitam dos pais para que lhe ensinem o que é nobre e grande.

Respeito. Cuidar para que as crianças não adquiram o costume de tomar as coisas dos outros, por mais insignificante que seja o roubo; e se quebra algo alheio, dever ser reposto, ensinar-lhes que as coisas alheias sempre dever ser respeitadas.

Generosidade. É algo que por si é difícil nas crianças, é nesta idade quando tendem a ser mais egoístas, por isso é importante que eles vejam um bom exemplo: como seus pais ajudam ao necessitado ou ao que tem algum problema (dentro das próprias possibilidades).
Para despertar nas crianças o sentido de generosidade, pode-se acostumá-los desde pequenos a renunciar algo seu e compartilhá-lo com alguma outra criança.

Cortesia. Gastón Courtois disse "é filha do respeito ao próximo e irmã da caridade". Aquele que é cortês sabe que não é o centro do mundo, é uma pessoa que pensa nos demais e em seus sentimentos.
O domínio de si mesmo é um elemento que vai de mãos dadas como cortesia. Uma criança sente raiva porque algo saiu mal ou porque um irmão quebrou-lhe alguma coisa e não é ensinado a se controlar, quando grande lhe será muito difícil, se não impossível manter o controle de seus atos e muito menos respeito pelos demais.

Ordem. É um elemento essencial para que haja harmonia e equilíbrio em um lar. Quando há ordem em uma casa, há normas e limites, isto proporciona segurança aos filhos e lhes ensina a ter disciplina.

Caridade. Não se pode deixar de mencionar este valor essencial para que haja paz, pois é um elemento que determinará a qualidade da pessoa e sua capacidade para relacionar-se com os demais.
Buscar o bem pessoal e o dos demais é justamente o que traz como consequência a paz.
A paz é o resultado de muitas atitudes, todas estas fundamentadas precisamente na caridade, não entendida como esmola, mas como amor. 

Gastón Courtois também escreveu: "Quando a caridade domina, a humanidade se engrandece. Quando o egoísmo reina, a humanidade se rebaixa".

Que responsabilidade têm os pais de ensinar esta virtude aos filhos! Em suas mãos está o que haja sociedade justas e pacíficas. 
Fonte: AciDigital.

domingo, agosto 11, 2024

CINCO CHAVES APRESENTADAS PELO PAPA FRANCISCO PARA SER UM BOM PAI.

Ao comemorar o dia dos Pais hoje, no Brasil, vamos compartilhar cinco chaves para ser um bom pai, extraídas da audiência geral do papa Francisco falando sobre o aspecto positivo da figura do pai de família.

1. Alegrar-se com o correto.
"Toda família necessita de um pai. Um pai que não se vanglorie de que seu filho seja parecido com ele, mas sem que se alegre de que aprenda a retidão e a sensatez que é o que conta na vida. Esta será a melhor herança que poderá transmitir ao filho e se sentirá cheio de alegria quando ver que a recebeu e aproveitou". 

2. Educar com carinho
"O pai ensina o que o filho ainda não sabe: corrigir os erros que ainda não vê, orientar seu coração, protege-lo no desânimo e na dificuldades. Tudo isso com proximidade, doçura e com uma firmeza que não humilha".

3. Acompanhar com paciência.
"Estar presente na família, compartilhar as alegrias e tristezas com a esposa, acompanhar as crianças na medida em que crescem. A parábola evangélica do Filho Pródigo nos mostra o pai que espera na porta de casa o retorno do filho que se equivocou. Sabe esperar, sabe perdoar, saber corrigir".

"Também hoje os filhos, ao voltar para casa com seus fracassos, necessitam de um pai que os espere, que os proteja, os anime, ensine como seguir pelo bom caminho. Às vezes tem que castigá-la, mas nunca lhe dá uma bofetada na cara". 

4. Rezar com confiança
"Muitas vezes os filhos não admitirão os fracassos, mas necessitam do pai como todos necessitamos acudir ao único Bom Pai, como disse o Evangelho, ao Pai nosso que está no céu". 

5. Seguir São José
"Peçamos ao Senhor que nunca falte nas famílias a presença de um bom pai, que seja mediador e guardião da fé na bondade, na justiça e na proteção de Deus, como foi são José". 
Fonte: AciDigital.

DIA DOS PAIS.

SEIS PAIS DE FAMÍLIA CATÓLICOS QUE ALCANÇARAM A SANTIDADE.
Na Igreja Católica, houve homens que, em diferentes épocas, deram testemunho de uma verdadeira e santa paternidade. Por ocasião do Dia dos Pais, apresentamos alguns pais de família que alcançaram a santidade:

1. São José:
Deus encomendou a São José uma grande responsabilidade e privilégio: ser o pai adotivo de Jesus Cristo e casto esposo da Virgem Maria.

São José era carpinteiro e descendente do rei Davi. Quando foi a Belém com Maria para se registrar no censo, ela deu à luz Jesus em um estábulo e, em seguida, tiveram que fugir para o Egito para evitar que o Menino fosse assassinado por ordem do rei Herodes.

São José educou Cristo e lhe ensinou o ofício de carpinteiro. É conhecido como "Padroeiro da Boa Morte", porque, segundo a tradição, morreu acompanhado e consolado por Jesus e Maria.

Em um discurso, o papa Francisco destacou que são José soube descansar em Deus na oração, levantar-se com Jesus e Maria e ser uma voz profética em meio ao mundo.

2. São Luís Martin
São Luís Martin foi esposo de Santa Zélia Guérin e pai de cinco filhas, entre as quais se destacam santa Teresa de Lisieux, doutora da Igreja, e Leônia, cuja causa de beatificação foi aberta em 2015.

Quando era jovem, Luís quis ser religioso da Congregação Hospitaleira do Grande São Bernardo, mas não foi admitido porque não sabia latim. Aprendeu o ofício de relojoeiro e se estabeleceu em Alençon (França), onde conheceu sua futura esposa. 

Luís e Zélia se casaram em 12 de julho de 1858 e tiveram nove filhos, dos quais cinco mulheres sobreviveram. O casal tinha uma intensa vida espiritual e formou as meninas para que fossem boas católicas e cidadãs respeitáveis.

Zélia morreu de câncer em 1877. Luís cuidou de suas filhas e se mudaram para Lisieux. Com o passar dos anos, todas abraçaram a vida religiosa. O santo padecia de uma doença que foi o consumindo até que perdeu suas faculdades mentais. Morreu em 1894.

Em outubro de 2015, Luís e sua esposa Zélia foram o primeiro casal a ser canonizados juntos. Sua festa é celebrada em 12 de julho, dia de seu aniversário de casamento.

3. São Tomás More
São Tomár More nasceu em Londres em 1477 e, em 1505, casou-se com Jane Colt, com que teve um filho e três filhas. Entretanto, sua esposa morreu e ele contraiu um novo matrimônio com Alice Middleton.

São João Paulo II indicou que More foi "um marido e pai afetuoso e fiel, cooperando intimamente na educação religiosa, moral e intelectual dos filhos. A sua casa acolhia genros, noras e netos".

Sua excelente carreira como advogado o levou ao parlamento inglês e, anos mais tarde, chegou a ocupar postos importantes do governo, depois que seu livro "Utopia" chamou a atenção do rei Henrique VIII.

Foi preso por se opor aos desejos do monarca de repudiar sua esposa para se casar com outra mulher e separa-se da Igreja Católica para formar a Igreja Anglicana.

Sua filha Margarida o visitava na prisão frequentemente e rezavam juntos. Por se manter forme e suas convicções, foi declarado traidor e decapitado em 6 de julho de 1535.

4. Santo Isidro Lavrador.
Desde pequeno, Santo Isidro trabalhou lavrando, cultivando e na colheita em campo na Espanha.

Casou-se com uma camponesa que também se tornou santa: Ambos tiveram um filho que, segundo a tradição caiu em um poço com uma cesta. Rezaram com fervor e, então, as águas começaram a subir até que o pequeno apareceu ileso.

Aos domingos à tarde, costumavam passear com sua família pelos campos. Depois de ter criado seu filho, santo Isidro e santa Maria da Cabeça decidiram se separar para ter uma vida entregue totalmente a Deus. Ele ficou em Madri e ela partiu para um ermida.

Santo Isidro passou o resto de sua vida lavrando os campos e rezando. Morreu em 30 de novembro de 1172.

5. São Luís da França.
Luís IX nasceu em 1214 e foi coroado rei dos franceses aos doze anos, sob a regência de sua mãe, que costumava lhe dizer: "Filho, prefiro te ver morto a ver-te em desgraça de Deus pelo pecado mortal".

Em 1234, foi declarado maior de idade e assumiu suas funções de monarca. Casou-se com a virtuosa Margarida de Provença, que lhe ajudaria a alcançar a santidade. Ambos tiveram 11 filhos.

O rei se distinguiu por sua bondade, justiça, caridade e piedade. Educou seus filhos assim como sua mãe fez com ele.

Participou das cruzadas para recuperar os lugares santos e frear as invasões mulçumanas. Na segunda cruzada, ficou doente de disenteria perto de Cartago (norte da África). Morreu em agosto de 1270.

Deixou um "testamento espiritual" ao filho que o sucederia, o futuro Felipe III, no qual deu instruções para ser um governante sábio, justo e santo.

6. Santo Estêvão da Hungria.
Santo Estêvão foi rei da Hungria, esposo da beata Gisela da Baviera e pai de santo Américo.

Teve um grande carinho pela Igreja e procurava ser um exemplo de piedade para seus súditos. Costumava se disfarçar para sair à noite para ajudar quem precisava. 

Educou o filho com esmero e lhe deixou escritos vários conselhos sobre as virtudes que um monarca deve cultivar.

Juntos, defenderam o reino do ataque de Conrado II, imperador do Sacro Império Romano Germânico. Entretanto, o jovem faleceu durante uma caça. Ao receber a notícia, Estêvão exclamou: "O Senhor o deu a mim, o Senhor tirou de mim. Bendito seja Deus".

O rei nomeou como sucessor seu sobrinho Pedro Orseolo. O santo morreu em 15 de agosto de 1038, dia da solenidade da Assunção da Virgem Maria, de quem foi grande devoto.
Fonte: AciDigital.

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA.

O Igreja inicia hoje a Semana nacional da Família, que vai até o dia 17. É um evento promovido no Brasil com o objetivo de valorizar e fortalecer os laços familiares. Geralmente, ocorre em agosto e envolve uma série de atividades e eventos que incentivam a reflexão sobre o papel da família na sociedade e promovem ações para melhorar a convivência familiar.

Durante essa semana, igrejas, escolar e outras instituições podem organizar palestras, workshops, atividades recreativas e momentos de reflexão sobre temas relacionados à família, como comunicação, valores, respeito e apoio mútuo. É uma oportunidade para celebrar a importância da família e promover ações que ajudem a melhorar as relações familiares e o bem-estar de todos os membros.

A Semana Nacional da Família no Brasil surgiu com o objetivo de promover e valorizar a importância da família na sociedade. A ideia é que durante essa semana, que ocorre em agosto, as família possam refletir sobre seus valores, fortalecer seu laços e buscar formas de melhorar a convivência familiar. 

A Semana Nacional da Família foi instituída pela Lei n° 11.585, sancionada em 2007, que determina a realização de atividades voltadas à promoção dos valores familiares e à reflexão sobre a importância da família. A data foi criada com o intuito de dar visibilidade e importância a esse núcleo fundamental da sociedade.

A proposta é que durante essa semana, diversas instituições, como escolas, igrejas e ONGs, promovam eventos, palestras e atividades que abordem temas como a convivência familiar, a importância da comunicação, e o papel da família no desenvolvimento das crianças e adolescentes.

As atividades podem avariar, mas geralmente incluem workshops sobre educação e convivência familiar, momentos de reflexão e oração, campanhas de conscientização sobre a importância da família, e eventos comunitários que reúnem famílias para compartilhar experiências e aprender juntas.

A Semana Nacional da Família é uma oportunidade para destacar o papel central da família na formação da valores e na construção de uma sociedade mais coesa e solidária. É também um momento para enfrentar desafios relacionados às famílias modernas e promover o apoio mútuo e a compreensão entre seus membros.

A ideia é que, além de celebrar a família, essa semana também ofereça suporte e recursos para aqueles que enfrentam dificuldades, reforçando a importância da união e do apoio mútuo. A semana Nacional da Família é um reflexo do reconhecimento de que fortalecer os vínculos familiares contribui para uma sociedade mais saudável e harmoniosa.  

quarta-feira, agosto 07, 2024

TÍTULOS DE NOSSA SENHORA.

NOSSA SENHORA DE LOURDES
NOSSA SENHORA DE LOURDES e sua devoção começaram no dia 11 de fevereiro de 1858, na pequena vila de Lourdes, França. Nesse dia, três amigas foram buscar lenha na mata que ficava perto da vila: Bernadete Soubirus de 14 anos, sua irmã Marie Toinette de 11 anos e a amiga Jeane Abadie, de 12 anos.

A caminho do rio Gave, passaram por uma gruta. Ali, Bernadete ouviu a voz de uma mulher chamando-a carinhosamente. A voz vinha de dentro da gruta. Curiosa e obediente, Bernadette entrou e viu a figura de uma jovem senhora vestida de branco, com uma faixa azul na cintura e um rosário de contas de pérolas em sua mão.

As duas começaram a rezar juntas, e pouco depois, Maria desapareceu. Por um período de cinco meses, Nossa Senhora de Lourdes apareceu para as três meninas, sempre marcando o dia e a hora que iria aparecer para elas.

A notícia se espalhou e o povo começa a ir à gruta querendo ver Nossa Senhora. Porém, só Bernadete a Via. Por isso, ela foi vítima de agressões e zombarias. 

O próprio governo francês se envolveu na polêmica e interditou a gruta por um determinado tempo. Nessa ocasião. Bernadete, porém, fortalecida pela graça de Deus, se manteve firme e insistia que Nossa Senhora pediu para que se construísse uma capela no local das aparições.

Tanto a população a Igreja desconfiaram de Bernadete e das crianças que viam Nossa Senhora de Lourdes. E esta resistência começou a ficar muito séria. Por isso, Nossa Senhora, numa de suas últimas aparições, disse a Bernadete que fosse à gruta em determinado dia e hora e começasse a cavar o chão com as próprias mãos. Bernadete obedeceu e no local onde ela cavou, a brotar água e nunca mais parou. E era sabido por todos que ali, era um lugar seco onde jamais tivera fonte de água.

Ao saber da água que brotou na gruta, o povo começou a ir até lá em busca de cura. Então, começaram a acontecer curas inexplicáveis entre o povo que se banhava nas águas da gruta de Lourdes. Curas de pessoas deficientes físicas, paraplégicas e de enfermidades incuráveis, confirmadas por médicos e cientistas. As curas, aliás, nunca deixaram de acontecer em Lourdes até hoje. Tanto que lá existe uma comissão de médicos pronta para avaliar e atestar se determinada cura foi ou não um milagre. 

Uma das grandes revelações de Maria de Lourdes foi afirmar que Ela era a Imaculada Conceição, título que o Papa Pio IX havia dado a Maria 4 anos antes em Roma. Bernadete e as meninas não tinham conhecimento disso. Esse título é um Dogma de Fé da Igreja, uma verdade de fé que os católicos acreditam.

No ano de 1876 foi edificada a Basílica de Lourdes no local em que Maria havia aparecido. Um local que recebe anualmente milhões de peregrinos do mundo inteiro. Hoje este Santuário está em uma área com várias Igrejas e ouras instituições construídas em torno da gruta.

Bernadete foi Canonizada pelo Papa Pio XI no dia 8 de dezembro do ano de 1933 e Lourdes tornou-se um dos maiores locais de visitação dos peregrinos do mundo todo.

A grande mensagem de Nossa Senhora em Lourdes é uma mensagem de conversão e de penitência. Nossa Senhora chamou insistentemente que aqueles que estão distantes de Deus voltem para a cada do Pai, pois estamos num tempo de grandes dificuldades. Oração do Terço, penitência e conversão, está é a grande mensagem de Nossa Senhora de Lourdes.

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sexta-feira, agosto 02, 2024

ADVOGADOS CRISTÃOS DENUNCIAM CERIMÔNIA DA OLIMPIADA DE PARIS 2024 À ONU E UE.

A fundação Espanhola de Advogados Cristãos apresentou uma queixa contra a França à Comissão Europeia e à Organização das Nações Unidas (ONU) por cenas de conteúdos blasfemo sobre a Última Ceia feitas por um grupo de drag queens durante a cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris 2024 no dia (26/7).

A denúncia alega que o show violou artigos da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia. O artigo 10 garante a liberdade de pensamento, consciência e religião, o artigo 21 trata do direito à não-discriminação, e o artigo 22 protege a diversidade cultural, religiosa e linguística. 

A entidade de juristas espanhóis apresentou outra queixa ao gabinete da relatora especial da ONU para a liberdade religiosa, Nazila Ghanea, alegando violação do artigo 2° da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A denúncia à ONU também considera violados os artigos 2° e 26° do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, ratificado pela França. Esses artigos referem-se ao compromisso dos Estados signatários de respeitar e tornar efetivos os direitos contidos no texto e de garantir que a lei proibirá toda discriminação.

A queixa à ONU argumenta que a Declaração sobre a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação Baseadas na Religião ou Convicções nos seus artigos 2°, 3° e 4° foi violada.

A fundação Espanhola de Advogados Cristãos apresentou à sede do Comitê Olímpico Internacional na Suíça mais de 100 mil assinaturas recolhidas em apenas algumas horas pedindo sanções aos organizadores dos Jogos de Paris.

Para Poland Castellanos, presidente da entidade jurídica espanhola, "se o ataque sem precedentes contra os cristãos ocorrido nos jogos Olímpicos de França não tiver consequências e os responsáveis não forem punidos, estamos expostos a que se repita nos próximos Jogos Olímpicos e em qualquer ocasião", segundo comunicado enviado à mídia.

Castellanos destaca, ao concluir, que "devemos parar, antes que seja tarde demais, o aumento da cristofobia na Europa.
Por: Nicolás de Cárdenas. 

PRIMEIRA SEXTA-FEIRA DO MÊS DE AGOSTO.

"Ele veio trazer fogo à terra".
Jesus, em seus contatos e andanças, transmitia entusiasmo e força. Ardia dentro dele um "fogo". "Eu vim trazer foto à terra e como desejaria que já estivesse aceso!" (Lc 12,49). eSSE "fogo" é o amor que Ele tem por Deus e compaixão pelos seres humanos. Jesus não é um pregador de ideias, mas alguém que tem no peito um ardor que pretende dirigir o nó profundo das pessoas. Sabemos que o grande perigo para os discípulos é a prática de vida cristã rotineira, repetitiva, estéril. Uma intensa vida de intimidade com Deus e o zelo em buscar os mais abandonados é levar fogo à terra. O morno não convence. Um tal fogo vem do Espírito e é dado para quem se deixa fascinar por Jesus. É graça.

quinta-feira, agosto 01, 2024

HOJE CELEBRAMOS SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO.

A Igreja celebra hoje (1/8) a memória litúrgica de santo Afonso Maria de Ligório, Doutor da Igreja por seus escritos sobre moral e fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, conhecidos como redentoristas. 

Este santo italiano, natural de Nápoles, na Itália, escreveu "A Prática do amor a Jesus Cristo, "Preparação para a Morte", "Glórias de Maria", sendo "Teologia Moral" a obra que influenciou na formação do clero por muitos anos.

Santo Afonso pregava com simplicidade e ensinava seus missionários que "um sermão sem lógica é disperso e falta sabor. Um sermão pomposo não chega à massa. De minha parte, posso dizê-los que jamais preguei um sermão que a mulher mais simples não pudesse entender". 

Entre suas frases conhecidas está: "Não existem pessoas fracas e pessoas fortes espiritualidade, mas as pessoas que não rezam e as pessoas que sabem rezar".

Bento XVI explicou aos fiéis em um dia como hoje, em 2012, que este santo "nos recorda que relação com Deus é essencial na nossa vida. Sem ela, falta-nos a relação fundamental". Lembra também que "Deus criou-nos por amor, para nos poder doar a vida em plenitude".

Santo Afonso fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, com a qual tinha o objetivo de evangelizar nas regiões de população abandonada. Seu trabalho refletia a sua forma de viver, marcado pela bondade, simplicidade e caridade.

O santo faleceu aos 90 anos, na noite de 31 de julho para 1° de agosto de 1787. Foi canonizado em 1839 e declarado doutor da Igreja em 1871.

Santo Afonso, cujo nome significa "pronto para o combate", é representado com o crucifixo, os livros, o rosário ou a figura da Santíssima Virgem Maria, a quem tinha uma profunda devoção.

Sua congregação dos Redentoristas chegou ao Brasil em 1894. Hoje, há cerca de 600 missionários espalhados em 25 estados e nos Distrito Federal. Desenvolve amplo trabalho evangelizador, fazendo-se presentes em diversas frentes missionárias, como: casas de formação, missões estrangeiras, área acadêmica, comunicações, missões itinerantes, paróquias e santuários, entre os quais, o de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), e o Divino Pai Eterno, em Trindade (GO). 

ORAÇÃO DE AGOSTO.

Sempre disponível à tua graça, íntegra no corpo e na alma, assim Maria viveu e, assim, ela voltou para tua morada. Senhor, também eu quero voltar à tua casa: íntegro! inteiro! Dá-me, pois, a graça de caminhar sempre na tua presença, ajustando o meu viver segundo a tua vontade, a fim de que eu possa viver com maior integridade. Fiel ao teu chamado, desejo irradiar  a beleza e a verdade de uma vida vivida na tua amizade. É, ao final desta minha jornada terrena, espero retornar à tua morada, com menos arranhões e ferimentos, e com mais inteireza de corpo! Amém. 

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