SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA

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terça-feira, junho 18, 2024

CONSELHO DE CONFERÊNCIA EPISCOPAIS DA EUROPA DISCUTE SINODALIDADE DAS CONFERÊNCIAS EPISCOPAIS.

O Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) se reúne em Madri, Espanha, nesta semana para deliberar sobre o aspecto sinodal das conferências episcopais, com foco no tema "O papel dos episcopados europeus na navegação na interação entre unidade e diversidade".

De acordo com a Conferência Espanhola (CEE), o início das sessões de trabalho, iniciadas no dia anterior (17/6) e atualmente em andamento (18/6) começou com as saudações do Núncio Apostólico na Espanha, Dom Bernardito Auza; do presidente da CCEE, Dom Gintaras Grusas: do Secretário Geral do Conselho, Martin Michalías Cek; e o Secretário Geral da CEE, Monsenhor Francisco César García Magán, que fez uma análise sobre a situação da Igreja Católica na Espanha.

O encontro conta com a participação de 29 secretários gerais de diferentes conferências episcopais.

As apresentações que delineiam a progressão dos grupos de trabalho foram feitas pelo reitor da Faculdade de Teologia da Universidade Eclesiástica San Dámaso, em Madri, Gabriel Richi Alberti. A apresentação de Alberti se concentrou no tema "Comunhão, participação e missão: as conferências episcopais como expressões sinodais". A irmã Estelle Mical Sogbou, também se apresentou durante o evento, representando a Comunidade Chemin Neuf em Bonn, Alemanha. Sua apresentação centrou-se no tema "Sinodalidade como experiência ecumênica". 

Em uma coletiva de Imprensa, Monsenhor Gintaras Grusas, presidente do Conselho das Conferências Episcopais Europeias, articulou que, dentro do processo sinodal em andamento, a importância das conferências episcopais continentais está aumentando progressivamente, Ele destacou seu objetivo principal como o ajuste da proclamação do Evangelho à Europa contemporânea, enfatizando a essencialidade da colaboração entre os bispos.

O arcebispo Grusas afirmou que o resultado das eleições mais recentes para o Parlamento Europeu, nas quais certos partidos políticos mantiveram posições críticas ao politicamente correto e exibiram uma pronunciada essência patriótica, pode ser atribuído a uma divergência da visão inicial apresentada pelos membros fundadores da União Europeia.

Os fundadores reconheceram a presença de desafios que exigem soluções locais, bem como aqueles que exigem resoluções centrais. Além disso, a tendência indica uma mudança no sentido de centralizar a tomada de decisões em Bruxelas, em vez de delegá-la aos Estados-Membros. Isso exige a busca por um equilíbrio harmonioso entre as duas abordagens”, articulou.

Sobre a questão da migração, Mons. Grušas articulou que “o Pontífice reiterou em várias ocasiões o imperativo de atender às necessidades dos migrantes em um nível humano, demonstrando respeito e prontidão para prestar assistência a eles”.

O presidente da CCEE articulou a necessidade de a União Europeia persistir em seus esforços para enfrentar os desafios da migração, não apenas dentro de suas próprias fronteiras, mas também considerando as nações das quais os migrantes são originários.

À luz da recente omissão do aborto como um direito reconhecido em uma declaração após a cúpula do G7 na Itália, onde o Papa Francisco estava presente, Mons. Grušas ressaltou sua apreensão em relação ao “inverno demográfico que a Europa está passando atualmente” e afirmou que “o destino da Europa depende da promoção de um ethos pró-vida”.

A invasão da Ucrânia pela Rússia se destaca como uma questão de suma importância para os membros da CCEE. Este grupo inclui delegados das Conferências Episcopais Católicas da Federação Russa e da Ucrânia, além de membros do Sínodo dos Bispos da Igreja Greco-Católica na Ucrânia.

Segundo do Grusas, os membros do CCEE colaboram a partir de ums perspectiva católica e, nesse sentido, tem havido cooperação no campo do cuidado pastoral relacionado ao conflito.

Os representantes ucranianos falaram com os russos sobre sua preocupação com os deportados para a Sibéria. Os russos "que já tiveram essa experiência há 50 ou 70 anos, disseram: 'Estamos procurando por eles. Se vocês tiverem informações sobre para onde eles foram deportados, mobilizaremos nossos padres para garantir que eles tenham assistência pastoral nessa situação tão difícil".
Por: Nicolás de Cárdenas

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