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sábado, 29 de junho de 2024

REFLEXÕES PARA FESTA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO


Quando desejamos refletir bem, sem influência alguma de pessoas ou situações, nos retiramos para um local afastado e silencioso. Queremos esta a sós conosco na natureza e na presença de Deus. Foi o que Jesus fez com seus discípulos quando escolheu aquele que iria governar seu rebanho. O Senhor se dirigiu com eles a Cesaréia de Filipe, um lugar afastado do mundo judeu e significativo pela natureza, próximo ao monte Hermon e a uma das fontes do Jordão. Lá, na solidão e apenas na presença do Pai, checou o coração de Simão e o fez seu vigário. O eleito estava tão purificado, tão livre de apegos e amarras mundanas e tão cheio do Espírito que declarou a identidade de Jesus, reconhecendo-o como o Messias de Deus.

Por outro lado, Jesus confirmou seu nascimento na fé, dando-lhe outro nome, o de Pedro, pedra e indicando seu novo e definitivo encargo: confirmar seus irmãos na fé.

Além de graças para viver plenamente essa missão, Pedro as recebeu também para lavá-la até o fim, quando dará glória a Deus através de sua morte na cruz, como o Mestre, só que de cabeça para baixo.

Simão nasceu de novo, recebeu outro nome, outra função na sociedade, aumentou enormemente seu compromisso na fé. Ao entregar-se na condução de seus irmãos, Pedro viveu momentos de alegria e de tristeza, de certezas e de abandono total na fé. O que passou a guiar sua vida, a ser fiel na missão recebida e abraçada foi a certeza da fidelidade do Senhor. Agora Pedro vai deixando Deus ser o oleiro, fazer dele um homem à imagem de Jesus. Por isso ele é pedra, não por causa de sua dureza, mas por causa de sua solidez e confiabilidade. Da dureza de pedra Pedro apenas guardou a resistência às investidas do inimigo. Nada pode vencê-lo.

Como chefe da Igreja, Pedro recebeu o poder de ligar e desligar, isto é, declarar o que está de acordo ou em desacordo  com o projeto de Jesus. Por isso ele foi sempre esse homem renascido para a missão. Não será por este motivo que os papas mudam de nome?

Mais hoje também é o dia de São Paulo, a outra coluna da Igreja. Pedro é a coluna que nos confirma na fé e Paulo é a que evangeliza.

A liturgia nos propõe como reflexão a carta a Timóteo, onde o Apóstolo faz seu testamento e a revisão de sua vida cristã. De qualquer modo, Paulo, antes de conversão Saulo, também será assemelhado a Jesus, vítima sacrificada em favor de muitos. Ele deduz que o momento de seu martírio, de dar testemunho de Deus, está próximo.

Nessa ocasião foi feita a revisão de vida. Paulo teve consciência de que foi fiel à missão, que cumpriu o encargo de anunciar ao mundo o Evangelho. Teve consciência do quanto sofreu e padeceu por esse motivo e agradeceu a Deu por ter guardado a fé.

Em seguida Paulo expressou sua certeza no encontro com o Senhor, quando então será recompensado por tudo, através da convivência eterna com Ele.

Festejar os santos é praticar seus ensinamentos e seguir seus testemunhos de fé.

Que o Senhor nos ajude a louvar São Pedro e São Paulo, fazendo com que cada dia, cada despertar nós seja para nós um novo dia, o reinício da vida nova iniciada nas mãos de Deus, permitindo a Ele nos refazer, nos moldar segundo seu coração e confiando no resultado final que, como Paulo, só veremos no final da vida.

Que as alegrias e os êxitos, as dificuldades e os sofrimentos do dia-a-dia não impeçam nosso crescimento na fé, mas amadureçam e solidifiquem a ação do Espírito.

Finalmente, sirva-nos de referencial para a fidelidade a Cristo e sua Igreja, a conformidade de nossa vida aos ensinamentos de Pedro.

Que a celebração dessas duas colunas da Igreja seja uma ocasião de graças para o crescimento do Reino de Deus de nossa vida cristã! 

TÍTULOS DE NOSSA SENHORA

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO
Nossa senhora do Perpétuo Socorro é um dos títulos Marianos mais conhecidos da Igreja Católica. Sua festa litúrgica é comemorada no dia 27 de Junho.

A imagem que hoje veneramos, é um ícone do estilo bizantino, feito por um autor desconhecido, e seu aspecto é inspirado nas iconografias de Nossa Senhora pintados por São Lucas Evangelista.

Segundo a tradição, o ícone foi trazido de Creta, Grécia, por um negociante que havia roubado no século XV. Pensando em conseguir algum dinheiro com a venda da imagem, este homem levou-a até Roma, porém, durante o trajeto pelo mar Mediterrâneo, uma tempestade quase fez o navio naufragar. Ao chegar em Roma, ele adoeceu gravemente e, por isso, procurou a ajuda de uma amigo. No seu leito de morte, o comerciante, arrependido, contou ao amigo que roubou o quadro e pediu a ele que o devolvesse a uma igreja. Este prometeu devolver a obra de arte sacra, mas depois mudou de ideia e morreu, sem ter cumprido a promessa feita ao amigo comerciante.

Para que se cumprissem os desígnios divinos, a Santíssima Virgem Maria apareceu a uma menina de seis anos, familiar de quem portava o ícone, e "mandou-lhe dizer à mãe e à avó que o quadro devia se colocado na Igreja de São Mateus Apóstolo, situada entre as basílicas de Santa Maria Maior e São João Latrão, sob o título de Perpétuo Socorro". Em obediência, o ícone foi devolvido e exposto na igreja de São Mateus em 27 de março de 1499. A partir do século XVI,  a devoção começou a se divulgar em toda Roma e, anos mais tarde, pelo mundo inteiro. Nessa Igreja, a imagem foi venerada durante os 300 anos seguintes.

Em uma invasão, a Igreja de São Mateus foi destruída. Os agostinianos que guardavam a Obra, levaram-na para um lugar oculto, onde permaneceu esquecida por 30 anos. Um monge muito devoto, antes de morrer, contou a história a um coroinha, que, tempo depois, se tornou padre Redentorista e ajudou a reencontrar o ícone.

Em 1866, o Papa Pio IX entregou a guarda da imagem aos Redentoristas e fez esta recomendação: "Fazei com que todo o mundo conheça esta devoção". Fizeram, então, muitas cópias do ícone e a difundiram por todas as partes do mundo.

Atualmente, o quadro original encontra-se na Igreja de Santo Afonso, em Roma.

No local da igreja destruída ergueu-se uma nova Igreja e também a proposta de renovação de fé e propagação da imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Para que o objetivo fosse cumprido, o Papa ainda mandou fazer algumas cópias da imagem e espalhou-se entre outras igrejas para que sua popularidade aumentasse ainda mais e desde então não parou mais.

HISTÓRIA COMPLETA (Link Abaixo)
https://www.peregrinusfidei.net/p/nossa-senhora-do-perpetuo-socorro.html

SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO


A Solenidade de São Pedro e São Paulo, na Liturgia
Esta solenidade é uma das mais antigas do calendário litúrgico e celebra a fidelidade desses dois apóstolos, tão diferentes, à mesma missão e ao mesmo Cristo. Há muitas igrejas dedicadas a eles, no mundo inteiro e os restos mortais do apóstolo Pedro podem ser visitados sob a Basílica que leva o seu nome, no Vaticano. Já os de Paulo se encontram na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, também em Roma. A data de 29 de junho, Solenidade de São Pedro e São Paulo, é também considerado como o "dia do papa".

Quem foi Pedro
Pedro foi o discípulo chamado às margens do lago de Genesaré para ser "pescador de homens". Seu nome era Simão, antes. De sua personalidade forte e de sua entrega intensa, quase tão bruta quanto poderiam ser seus modos de homem simples, aparentemente sem instrução e entregue a uma profissão muito comum na região em que vivia. Jesus o chamou de Pedra, se referindo à sua firmeza de fé, e certamente também a esses outros atributos, Seriam testemunha de vários eventos milagrosos, com destaque para a Transfiguração do Senhor, que faz um paralelo com a crucificação do Senhor, ocasião na qual ele negou Jesus por três vezes. Depois de sua ressurreição, ao receber a visita do Mestre, teve a oportunidade de emendar o seu erro e confirmar seu compromisso com o Cristo, afirmando também três vezes que o amava, certamente em meio às lágrimas, como a descrição da cena nos evangelhos nos permite imaginar. Foi o primeiro papa da Igreja.

Quem foi Paulo
Paulo foi um judeu devoto radical que perseguia os cristãos nos primeiros tempos do Cristianismo. Seu nome era Saulo, antes do Batismo. Conta-se que, indo de caminho para Damasco, com autorização de prender e matar cristãos, recebeu a visita do ressuscitado, que o indagava "Saulo, Saulo, porque me persegues?" - uma clara referência ao pensamento da Igreja, ainda primitiva, sobre si mesma, uma Igreja que se identifica como corpo do Cristo. Tendo ficado cego por causa da luminosidade da revelação, é acolhido pela comunidade cristã que iria perseguir e se converte no maior mensageiro de Jesus, de todos os tempos.

Pedro e Paulo: duas maneiras de conhecer o Cristo
Dizem que os opostos se atraem e, na história do cristianismo, pode-se verificar certa correspondência com isso, no que diz respeito a Pedro e Paulo. Pedro, com sua personalidade intensa e radical, conviveu pessoalmente com Jesus durante seus anos de ministério e era um dos discípulos a quem o Mestre dispensava maior atenção e proximidade. Vemos pro várias vezes Jesus se retirando e levando consigo a ele, a Tiago e João. Apesar de sua simplicidade, sua força e dedicação zelosa fizeram dele o primeiro sucesso de Jesus Cristo na guia de seus discípulos. Paulo era dotado de dons bem diferentes: era de instrução refinada, tanto na religião que professava quanto em Filosofia, como podemos concluir do fato de ser cidadão romano e conhecer a língua grega tão bem a ponto de ser chamado de "apóstolo dos pagãos". As escrituras narram somente um encontro dos dois, em Antioquia, mas certamente era mais próximos do que se tem notícia, pois eram chefes na mesma Igreja. 

Os martírios de Pedro e de Paulo
Após percorrer os anos de seu apostolado, entre viagens, pregações, milagres e prisões por causa do Evangelho, Pedro morreu crucificado como Jesus, provavelmente no ano 64 d.C. Ao entregar-se, porém, para o ato de testemunho final, num belíssimo ato de humildade, pediu que fosse crucificado de cabeça para baixo, alegando que não era digno de morrer do mesmo modo que o Mestre. Aproximadamente, talvez no ano 67 d.C., Paulo seguiu o mesmo destino de Pedro: anos de apostolado e viagens inumeráveis para pregar o mesmo Evangelho; dedicação admirável na missão de unis a Igreja, através de suas cartas, das quais conhecemos várias; várias prisões e, por fim, morreu decapitado. Embora não se tenha certeza absoluta sobre essas datas, o que se pode afirmar é que ambas as condenações foral feitas sob o império de Nero, em Roma.

SETE CHAVES PARA ENTENDER POR QUE SÃO PEDRO E SÃO PAULO SÃO CELEBRADOS JUNTOS.


Ao celebrarmos a solenidade de são Pedro e são Paulo, muitas dúvidas nos vem a cabeça. Nascerem e foram martirizados em dias diferentes, viveram em regiões diferentes. Então porque razão a festa deles são celebradas no mesmo dia. Então vamos entender isso.

1. Santo Agostinho de Hipona expressou que eram "um só"
Em um sermão do ano de 395, o doutor da Igreja, santo Agostinho de Hipona,  expressou que são Pedro e são Paulo, "na realidade, eram como um só. Embora tenham sido martirizados em dias diferentes, deram o mesmo testemunho. Pedro foi à frente; Paulo o seguiu.
Celebramos o dia festivo consagrado para nós pelo sangue dos apóstolos. Amemos a fé, a vida, os trabalhos, os sofrimentos, os testemunhos e as pregações destes dois apóstolos".

2. Ambos morreram em Roma
Foram detidos na prisão Mamertina, também chamada Tullianum, localizada no foro romano na Roma Antiga. Além disso, foram martirizados nessa mesma cidade, possivelmente por ordem do imperador Nero.
São Pedro passou seus últimos anos em Roma liderando a Igreja durante a perseguição e até o seu martírio no ano 64. Foi crucificado de cabeça para baixo, a pedido do próprio, por não se considerar digno de morres como seu Senhor. Foi enterrado na colina do Vaticano e a Basílica de São Pedro está construída sobre seu túmolo
São Paulo foi preso e levado a Roma, onde foi decapitado no ano 67. Está enterrado em Roma, na basílica de São Paulo Extramuros.

3. São fundadores da Igreja de Roma
Na homilia de 2012 na solenidade de são Pedro e são Paulo, o papa Bento XVI afirmou que "a sua ligação como irmão na fé adquiriu um significado particular em Roma. De fato, a comunidade cristã desta cidade viu neles uma espécie de antítese dos mitológicos Rómulo e Remo, o par de irmãos a quem se atribui a fundação de Roma".

4. São padroeiros de Roma e representantes do Evangelho
Na mesma homilia, o santo padre chamou esse dois apóstolos de "padroeiros principais da Igreja de Roma".
"Desde sempre a tradição cristã tem considerado são Pedro e são Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo", disse.

5. São a versão contrária de Caim e Abel
O santo padre também apresentou um paralelismo oposto com a irmandade apresentada no Antigo Testamento entre Caim e Abel.
"Enquanto nestes vemos o efeito do pecado pelo qual Caim mata Abel, Pedro e Paulo, apesar de ser humanamente bastante diferentes e não obstante os conflitos que não faltaram no seu mútuo relacionamento, realizaram um modo novo e autenticamente evangélico de ser irmãos, tornado possível precisamente pela graça do Evangelho de Cristo que neles operava", afirmou Bento XVI.

6. Porque Pedro é a "rocha"
Esta celebração recorda que São Pedro foi escolhido por Cristo - "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" - e humildemente aceitou a missão de ser "a rocha" da Igreja e apascentar o rebanho de Deus, apesar de suas fragilidades humanas. 
Os atos dos Apóstolos ilustram seu papel como líder da Igreja depois da ressurreição e ascensão de Cristo. Pedro dirigiu os apóstolos como o primeiro Papa e assegurou que os discípulos mantivessem a verdadeira fé.
Como afirmou e sua homilia o Bento XVI, "na passagem do evangelho de são Mateus (...), Pedro faz a sua confissão de fé em Jesus, reconhecendo-O como Messias e Filho de Deus; fá-lo também em nome dos outros apóstolos. Em resposta, o Senhor revela-lhe a missão que pretende cinfiar-lhe, ou seja, a de ser a 'pedra', a 'rocha', o fundamento visível sobre o qual está construído todo o edifício espiritual da Igreja".

7. São Paulo também é coluna o edifício espiritual da Igreja.
São Paulo foi o apóstolo dos gentios. Antes de sua conversão, era chamado Saulo, mas depois de seu encontro com Cristo e conversão, continuou seguindo para Damasco, onde foi batizado e recuperou a visão. Adotou o nome de Paulo e passou o resto de sua vida pregando o Evangelho sem descanso às nações do mundo mediterrâneo.
"A iconografia tradicional apresenta são Paulo com a espada, e  sabemos que esta representa o instrumento do seu martírio. Mas, repassando os escritos do Apóstolo dos Gentios, descobrimos que a imagem da espada se refere a toda a sua missão de evangelizador. Por exemplo, quando já sentia aproximar-se a morte, escreve a Timóteo: 'Combati o bom combate' (2Tm 4,7); aqui não se trata seguramente do combate de um comandante, mas daquele de um arauto da Palavra de Deus, fiel a Cristo e à sua Igreja, por quem se consumou totalmente. Por isso, o Senhor lhe deu a coroa de glória e colocou-o, juntamente  com Pedro, como coluna no edifício espiritual da Igreja", disse Bento XVI em sua homilia. 

HOJE CELEBRAMOS A SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO.


"O dia de hoje é para nós dia sagrado, porque nele celebramos o martírio dos apóstolos são Pedro e são Paulo... Na realidade, os dois eram como um só; embora tenham sido martirizados em dias diferentes, deram o mesmo testemunho". Celebrada hoje (29/6) No Brasil, a celebração é transferida para o domingo e, neste anos, será no dia 30 de junho.

Esta celebração recorda que são Pedro foi eleito por Cristo: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja". Humildemente ele aceitou a missão de ser "a rocha" da Igreja.

O papa por sua parte, como sucessor de Pedro e vigário de Cristo, é o princípio e fundamento perpétuo s visível da unidade, tanto dos bispos como da multidão de fiéis. É pastor de toda a Igreja e tem poder pleno, supremo e universal. Por isso, também é comemorado nesta data e dia o dia do papa.

Do mesmo modo, comemora-se são Paulo, o apóstolo dos gentios, que antes de sua conversão foi um perseguidor dos cristãos e passou, com sua vida, a ser um ardoroso evangelizador para todos os católicos, sem reservas no anúncio do Evangelho.

Como o papa Bento XVI disse em 2012, "a tradição cristã tem considerado são Pedro e são Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo".

"Apesar de ser humanamente bastante diferentes e não obstante os conflitos que não faltaram no seu mútuo relacionamento, realizaram um modo novo e autenticamente evangélico de ser irmãos, tornado possível precisamente pela graça do Evangelho de Cristo que neles operava. Só o seguimento de Cristo conduz a uma nova fraternidade", afirmou. 

sexta-feira, 28 de junho de 2024

HISTÓRIA DOS PAPAS

 265° PAPA DA IGREJA.
O papa que uniu fé e razão, esperança e caridade.

Joseph Aloisius Ratzinger nasceu no dia 16 de abril de 1927, em Marktl am Inn, uma pequena vila da Baviera, as margens do rio Inn na Alemanha. É o caçula, tendo dois irmãos: um rapaz, Goerg. e uma moça, Maria. Nasceu numa família modesta, descendente de pequenos agricultores e artesões. Seu pai, Joseph, foi comissário de polícia, e sua mãe Maria, antes de dedicar-se integralmente às tarefas do lar, trabalhou como cozinheiro em hotéis. 

Seus piedosos pais o batizaram no mesmo dia de seu nascimento. Desde o início de sua vida eles o instruíram na fé católica e lhe ensinaram o valor infinito do sacrifício de Cristo. Eram tempos difíceis, em que atmosfera política cinzenta e cruel prenunciava um novo tempo de perseguições - Hitler havia sido nomeado Chanceler em janeiro de 1933, dando início ao terror nazista.

Em 1937, a família mudou-se para a pequena cidade de Traunstein, na fronteira com a Áustria.

Essa vila testemunhou os primeiros anos de juventude de um futuro Papa. Foi naquele local, com cerca de onze mil habitantes, que o pequeno Joseph Ratzinger, aos dez anos, recebeu os rudimentos de uma educação humanística e cristã. No ginásio aprendeu o latim, língua universal da Igreja, base importantíssima para cumprir a futura vocação sacerdotal.

Já movido pelo amor a Cristo, em 1939 ingressou no seminário menor de Traunstein. Porém uma nação envenenada pela megalomania  nazista não mais enxergava a necessidade dos sacerdotes. À moda do tiranos, Hitler pretendia transformar cada jovem num soldado, fosse pelo convencimento ou pela força. Foi esse o primeiro teste de fé do jovem Joseph. Certamente lembrou-se do Evangelho, quando a Sagrada Família havia sofrido as perseguições de Herodes. Sem dúvida pensou também na flagelação de Cristo ao ver seu pároco se açoitado pelos nazistas minutos antes da celebração da Santa Missa. Com o início da Segunda Guerra Mundial, o seminário foi fechado. Restou ao jovem Joseph a coerção do alistamento à juventude hitlerista.

Não é preciso dizer que essa adesão forçada foi feita a contragosto do jovem. Empenhado em mobilizar as energias da juventude em prol do seu projeto de guerra, o partido nazista promovia encontros frequentes no intuito de estimular o culto idolátrico à figura do Führer, introjetando nas mentes ainda imaturas o delírio nazista. Joseph Ratzinger, então com quatorze anos, faltava a todas as reuniões desta danosa seita. Que dias tenebrosos para um rapaz que só queria Jesus! Ser obrigado a exteriormente ter parte numa guerra e num projeto de mundo anticristão, mas interiormente opor-se a ele com todas as fibras do seu ser.

Grande era a maturidade e vida interior desse adolescente. Em 1943, aos 16 anos, foi alistado à força numa divisão da Wehrmacht, responsável pela defesa aérea da Alemanha; e por três anos viveu em oposição espiritual e interior à força acachapante de um Estado que se impunha sobre todas as vontades individuais. Sua resistência não passou despercebida aos seus perversos inspetores. 

Em 1944, já dispensado do serviço militar, foi enviado a um campo de trabalhos forçados em Burgenland. Aquele jovem, que só queria se obediente à Igreja Católica, foi forjado desde cedo na objeção interior aos caprichos de um Estado assassino. 

Levado em seguida para o quartel de infantaria em Traunstein, finalmente desertou. Em 8 de maio de 1945, em plena rendição alemã Joseph foi levado preso a um campo de prisioneiro em Bad Aibling, mas foi logo libertado, retornando então à casa paterna em Traunstein.

Os tempos de terror haviam terminado. Joseph, desta vez junto do seu irmão Georg, decidiu retornar ao seminário. De 1946 a 1951 estudou filosofia e teologia na Escola Superior de Frisinga e na Universidade de Munique. 

Foi ordenado em 29 de junho de 1951. Agora, elevado à dignidade sacerdotal, demonstrava ter não apenas uma fé exemplar, mas também uma inteligência brilhante. Esse maravilhoso dote cultivado levou-o a ser designado professor na mesma Escola de Frisinga, apenas um ano após a ordenação.

Realizou estudos de mestrado sobre Santo Agostinho, em 1953, e de doutorado sobre a teologia da história de São Boaventura em 1957. Trilhou, ao lado da missão sacerdotal, uma importante carreira intelectual nas principais universidades alemãs.

No período de 1957 a 1968, Joseph Ratzinger ganhou posição de relevo entre os maiores teólogos do seu tempo, um verdadeiro guardião da doutrina católica. Seus méritos intelectuais lhe garantiram a participação como "perito" no Concílio Vaticano II.

Em 25 de março de 1977, o Papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de Monastério em Frisinga. No Consitório de 27 de junho do mesmo ano, foi elevado ao cardinalato. Nesse período, sua atuação na Sé Apostólica ganhou força. Durante o pontificado de seu amigo, o Papa João Paulo II, foi relator de um importante sínodo dos Bispos (1980) sobre o estado da família cristã no mundo contemporâneo.

No anos seguinte o Papa nomeou-o Prefeito da Congregação para Doutrina da Fé, órgão responsável por analisar a integridade da fé e da doutrina na Igreja, sobretudo no próprio clero. Nessa época, foi presidente da comissão que preparou o atual Catecismo da Igreja Católica. Junto de João Paulo II, foi um ferrenho opositor da corrente herética que se denominou Teologia da Libertação, muito forte no Brasil e na América Latina.

Essa longa e frutuosa amizade entre o Papa e o Cardeal alcançou o ponto máximo na Via Sacra celebrada na Sexta-Feira Santa do ano de 2005. O Papa João Paulo II encontrava-se bastante abatido por sua enfermidade. Sobre o solo sagrado do Coliseu, outrora regado com seu sangue dos mártires, ouviu seu amigo recitar as meditações durante a Via Crucis. Sem saber, aquele que proferia os mistérios de cada passo do sacrifício de Cristo se tornaria o seu sucessor na Cátedra de Pedro. Em uma de suas reflexões, o cardeal Ratzinger disse palavras proféticas: "Quantas vezes se abusa do Santíssimo Sacramento, da sua presença, frequentemente como está vazio e ruim o coração onde Ele entra! Tantas vezes celebramos apenas a nós próprios, sem nos darmos conta sequer d'Ele! Quantas vezes se contorce e abusa da sua Palavra! Quão pouca fé existe em tantas teorias, quantas palavras vazias! Quanta sujeira há na Igreja, e precisamente entre aquele que, no sacerdócio, deveriam pertencer completamente a Ele. Quanta soberba, quanta autossuficiência!

Em 2 de abril de 2005 morre o Papa polonês. No dia seguinte, ainda sob o impacto daquela perda inestimável, Ratzinger profere as seguintes palavras, em Subiaco, na Itália: "Precisamos de homens como Bento de Núrsia, que, num tempo de dissipação e decadência, mergulhou na solidão mais extrema, conseguindo, depois de todas as purificações que teve que sofrer, alcançar a luz. Voltou e fundou Montecassino, a cidade sobre o monte que, com tantas ruíndas, reuniu as forças com as quais se formou um mundo novo. Assim Bento, como Abraão, tornou-se pai de muitos povos". Está aqui, providencialmente, um sinal do nome de um novo Papa.

No dia 19 de abril, a fumaça branca surge na chaminé da Capela Sistina, indicando que o Consistório havia decidido, inspirado pelo Espírito Santo, Sangrar um novo Papa, Joseph Aloisius Ratzinger, o jovem filho de Maria e José, que enfrentou uma guerra, notável intelectual da Igreja, tornou-se sucessor de Pedro.

O nome
Joseph Ratzinger escolheu  o nome de Bento XVI em honra a São Bento, o grande santo da Igreja, patrono da Europa e pai de inúmeros mosteiros (beneditinos). O nome Bento deu mote ao seu pontificado, voltado à luta contra o neopaganismo e restauração da cultura ocidental.

Seu pontificado durou oito anos. Nesse período, enfrentou diversas tempestades e desafios. Realizou importantes viagens apostólicas, escreveu documentos luminares e aprovou diversas canonizações. Procurou reafirmar a centralidade da Eucaristia na vida da Igreja, e emitiu a exortação apostólica Sacrametum Caritatis. 

Defendeu também a importância da família, e, sobretudo, buscou fortalecer a ligação com a tradição atemporal da Igreja. Esforçou-se por estabelecer uma conciliação teológica pacífica entre o passado e o presente que ficou conhecida como "hermenêutica da continuidade".

Para melhor conduzir o seu rebanho, o Papa Bento XVI escreveu três encíclicas: Deus Caritas Est (2006), Spe Salvi (2007) e Caritas in Veritate (2009). Por meio desses escritos enfatizou o amor de Deus como virtude central e fonte da caridade cristã. Ensinou que a redenção está unida à esperança na vida eterna, a qual supera infinitamente os anseios de uma felicidade terrena. Instrui sobre o verdadeiro desenvolvimento humano e social, que se realiza no reconhecimento de que somente Deus revela ao homem o que ele é.

Enquanto reinava, o Papa alemão promulgou 28 canonizações. A mais notável para nós, brasileiros, foi a de São Frei Galvão, o primeiro santo canonizado nascido no Brasil. Bento XVI também elevou aos altares a mística alemã Anna Schäffer, o monge trapista espanhol Rafael Arnáiz Barón e beatificou o seu amigo e antecessor, o Papa João Paulo II, passo importante para a sua posterior canonização sob o pontificado do papa Francisco.

O nome "BENTO"
Bento XVI escolheu seu nome papal, que vem da palavra latina que significa "o bem-aventurado", em homenagem tanto a Bento XV quanto a Bento de Núrsia. Bento XV foi papa durante a Primeira Guerra Mundial, período durante o qual buscou apaixonadamente a paz entre as nações em guerra. São Bento de Núrsia foi o fundador dos mosteiros beneditinos (a maioria dos mosteiros da Idade Média eram da ordem beneditina) e o autor da Regra de São Bento, que ainda é o escrito mais influente sobre a vida monástica do cristianismo ocidental. O Papa explicou sua escolha de nome durante sua primeira audiência geral na Praça de São Pedro, em 27 de abril de 2005. 

Cheio de sentimentos de reverência e ação de graças, desejo falar do motivo pelo qual escolhi o nome Benedict. Em primeiro lugar, recordo o Papa Bento XV, aquele corajoso profeta da paz, que guiou a Igreja em tempos turbulentos de guerra. Nas suas pegadas, coloco o meu ministério ao serviço da reconciliação e da concórdia entre os povos. Além disso, recordo São Bento de Núrsia, compadroeiro da Europa, cuja vida evoca as raízes cristãs da Europa. Peço-lhe que nos ajuda a todos a manter firme a centralidade de Cristo na nossa vida cristã: que Cristo esteja sempre em primeiro lugar nos nossos pensamentos e nas nossas ações.

Brasão e lema
"O escudo adotado pelo Papa Bento XVI tem uma composição muito simples: tem a forma de cálice, que é a mais usada na heráldica eclesiástica (outra forma é a cabeça de cavalo, que foi adotada por Paulo VI). No seu interior, variando a composição em relação ao escudo cardinalício, o escudo do Papa Bento XVI tornou-se: vermelho, com ornamentos dourados. De fato, o campo principal, que é vermelho, tem dois relevos laterais nos ângulos superiores em forma de "capa", que são de ouro, A "capa" é um símbolo de religião. Ela indica um ideal inspirado na espiritualidade monástica, e mais tipicamente na beneditina. 

Escolheu como lema episcopal: (Colaborador da verdade); assim o explicou ele mesmo: (Parecia-me, por um lado, encontrar nele a ligação entre a tarefa anterior de professor e a minha nova missão; o que estava em jogo, e continua a estar - embora com modalidade diferentes -, é seguir a verdade, estar ao seu serviço. E, por outro, escolhi este lema porque, no mundo atual, omite-se quase totalmente o tema da verdade, parecendo algo demasiado grande para o homem; e, todavia, tudo se desmorona se falta a verdade.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

CELEBRAMOS HOJE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO.


Hoje (27/6) é celebrada a esta de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, padroeira dos Padres Redentoristas e cujo ícone original está no altar principal da igreja de Santo Afonso, em Roma.

Esta imagem recorda o cuidado da Virgem por Jesus, desde a concepção até a morte, e que hoje continua a proteger os seus filhos que recorrem a Ela.

Diz-se que no século XV, um comerciante rico do Mar Mediterrâneo tinha a pintura do Perpétuo Socorro, embora se desconheça como chegou as suas mãos. Para proteger o quadro de ser destruído, decidiu levá-lo para a Itália e na travessia aconteceu uma terrível tempestade.

O comerciante pegou o quadro, pediu socorre e o mar se acalmou. Estando já em Roma, ele tinha um amigo, a quem mostrou o quadro e lhe disse que um dia o mundo renderia homenagem a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Depois de um tempo, o comerciante ficou doente e, antes de morrer, fez seu amigo promoter que colocaria a pintura em uma igreja ilustre. No entanto, a esposa do amigo se encantou com a imagem e ele não concretizou a promessa.

Nossa Senhora apareceu ao homem em várias ocasiões pedindo-lhe que cumprisse a promessa, mas por não querer desagradas sua esposa, ficou doente e morreu. Mais tarde, a Virgem falou com a filha de seis anos e lhe deu a mesma mensagem de que desejava que o quadro fosse colocado em uma igreja. A pequena foi e contou à sua mãe.

A mãe se assustou e a uma vizinha que zombou do ocorrido surgiram dores tão fortes que só aliviaram quando invocou arrependida a ajuda da Virgem e tocou o quadro.

Nossa Senhora apareceu novamente para a menina e lhe disse que a pintura devia se colocada na igreja de São Mateus, que estava entre as basílicas de Santa Maria Maior e São João de Latrão. Finalmente, assim foi feito e se realizaram grandes milagres.

Séculos depois, Napoleão destruiu muitas igrejas, incluindo a de São Mateus, mas um padre agostiniano conseguiu secretamente tirar o quadro e, mais tarde, a pintura foi colocada em uma capela agostiniana em Pasterula.

Os Redentoristas construíram a Igreja de santo Afonso sobre as ruínas da Igreja de São Mateus e, em sua investigações, descobriram que antes havia ali o milagroso quadro do Perpétuo Socorro e que estava com os Agostinianos, graças a um sacerdote jesuíta que conhecia o desejo da Virgem de ser honrada nesse lugar.

Assim, o superior dos Redentoristas solicitou ao beato Pio IX, que ordenou que a pintura fosse devolvida à Igreja entre Santa Maria Maior e São João de Latrão. Do mesmo modo, encarregou os Redentoristas de fazer com que Nossa Senhora do Perpétuo Socorro fosse conhecida.

Os agostinianos, uma vez que souberam da história e do desejo do papa, de bom grado devolveram a imagem mariana para agradar a Virgem.

Hoje em dia, a devoção a Nossa Senhora da Perpétuo Socorro tem se expandido por vários lugares, construindo-se igrejas e santuários em sua honra. Seu retrato é conhecido e reverenciado em todo o mundo.

quarta-feira, 26 de junho de 2024

TÍTULOS DE NOSSA SENHORA

NOSSA SENHORA DE MEDUGORJE
HISTÓRIA
A história de Nossa Senhora Rainha da Paz de Medjugorje começa no Leste Europeu, no dia 24 de junho de 1981, quando as primeiras aparições surgiram no pequena cidade chamada de Medjugorje na Iugoslávia (hoje é a Bósnia-Herzegovina). A cidade fica no meio de montanhas rochosas. A população é constituída por famílias de componentes de tradição católica e muito humildes, cuja vida social se resume às atividades paroquiais. 

Nossa Senhora realizou sua primeira aparição no dia 24 de junho de 1981, para seis jovens chamados Ivanka Ivankovic, Mirjana Dragicevic, Vickta Ivandovic, Ivan Dragicvic, Ivan Ivankovic  e Milka Pavlov, elas estavam voltando para suas casas, depois de um passeio no fim da tarde, num dado momento o grupo avistou a mulher carregando uma criança nos braços em pé em um nuvem que flutuava logo cima dos arbustos e que lhes fazia sinal para se aproximarem dela. Entretanto, assustado e com medo, os jovens não se aproximaram.

No dia seguinte, no mesmo horário, quatro dos jovens que avistaram Nossa Senhora de Medjugorje anteriormente, sentiram-se fortemente atraídos para o mesmo local em que a avistaram e lá, rezaram e conversaram com Nossa Senhora Rainha da Paz de Medjugorje.

Dessa forma, estava formado o grupo de videntes de Medjugorje, que a partir desse momento, passou a receber aparições diárias, juntos e separados de Nossa Senhora Rainha da Paz.

No dia seguinte, Ivanka e Mirjana retornaram ao lugar, seguidas por Jacó, Maria, Ivan e Vicka, e todos eles testemunharam a aparição de Nossa Senhora. A santa falou para Mirjana sobre os eventos que ocorreriam no futuro e pediu que ela contasse ao Padre Petar sobre esses eventos, para ele os revelasse três dias antes que eles acontecessem. Depois disso ela deixou sua primeira mensagem para o mundo: voltar para Deus através da conversão, fé, jejum, reconciliação oração, e, principalmente pela vida sacramental.

No terceiro dia das aparições, em 26 de junho de 1981, Nossa Senhora estava chorando e repetindo "Paz, paz, paz; entre Deus e a humanidade precisa haver novamente!.  E disse ainda: 'Se não houver a conversão, esperem sofrimento no futuro, porque a humanidade está preparando sua própria tragédia". Esta foi a razão pela qual ela foi intitulada como 'Nossa Senhora e Rainha da Paz'. Dessa vez, havia mais de duas mil pessoas presentes. Elas viam as reações dos videntes, mas não viam a Virgem Maria.

Continuaram ocorrendo as aparições de Nossa Senhora Rainha da Paz diariamente no mesmo horário, cada vez com mais peregrinos testemunhando.

Segundo os videntes, Nossa Senhora Rainha da paz de Medjugorje transmitiu a eles mensagens sobre PAZ, FÉ, CONVERSÃO, ORAÇÃO E JEJUM.

Os fiéis devem tornar-se testemunhas das aparições e das mensagens de Nossa Senhora de Medjugorje em primeiro lugar, e depois, juntamente com os videntes, realizar um de plano de conversão do mundo em paz e reconciliação com Deus.

Entretanto, o grupo de jovens videntes, que avistou Nossa Senhora, passou a ser perseguido logo após as primeiras aparições, sendo submetido a exames psiquiátricos e a investigações políticas, nas quais nunca constataram nenhuma divergência.

O pároco da cidade, Frei Jozo Zovko, naquela ocasião, chegou a ser detido por quase dois meses, sendo condenado por um tribunal comunista a três anos e meio de prisão.

Apesar disso, a cidade de Medjugorje nunca mais foi a mesma, após as aparições de Nossa Senhora, transformando uma pequena igreja de aldeia, um dos maiores centros de orações do mundo.

Nos primeiros 20 anos de surgimento, a paróquia recebeu a visita de mais de 20 milhões de peregrinos, com número crescente dia após dia. Segundo os visitantes da Nossa Senhora Rainha da Paz de Medjugorje, os mesmos encontraram a fé e a paz na igreja.

No final de 1982, mais de um ano após as primeiras aparições da Nossa Senhora Rainha da Paz de Medjugorje, a santa começou a conceder locuções interiores a duas garotas de dez anos de idade. As crianças, Jelena e Marijana Vasili receberam apoio do grupo de videntes da santa durante 4 anos e assim, criou-se o movimento de oração a Nossa Senhora Rainha da Paz de Madjugorje.

Atualmente, o dia de Nossa Senhora Rainha de Medjugorje é comemorado em 24 de junho, com o intuito de pregar a paz, oração e amor.

segunda-feira, 24 de junho de 2024

CINCO CITAÇÕES DE SÃO JOÃO BATISTA PARA CONHECER "A VOZ QUE CLAMA NO DESERTO".


São João Batista está sem dúvida, muito bem acompanhado. Ele e a Virgem Maria são os únicos santos que têm celebrações de sua data de nascimento.

Cinco citações bíblicas ajudam a conhecer melhor o homem sobre quem Jesus disse: "entre todos os nascidos de mulher, não há ninguém maior do que João" (Lc 7,28).

Vamos conhecer as citações:

1. "Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mt 3,11)
Jonh Bergsma, especialista em Bíblia e professor de teologia na Universidade Franciscana de Steubenville, nos Estados Unidos, escreveu sobre a possibilidade de João Batista ter feito parte da comunidade judaica dos essênios, que vinculavam intimamente o Espírito Santo à água.

Bergsma, que é doutor em Teologia e especialista no Antigo Testamento, afirma que João Batista foi mais além e não conectou o batismo do Messias apenas com a água e o Espírito Santo, mas também com o fogo.

2. "É preciso que Ele cresça, e eu diminua" (Jo 3,30)
O nascimento de João é celebrado perto do auge da luz do sol no hemisfério norte, o solstício de verão, que nos hemisfério sul corresponde ao solstício de inverno.

O calendário litúrgico revela um aspecto da missão de João Como precursor do Messias, o filho de Deus encarnado: Ele é "a luz que brilha nas trevas" (Jo 1,5).

A cada ano, após o solstício de verão, a luz do sol começa a diminuir, Assim também João decresce antecipando a vinda do Messias, até tocar o seu ponto mais baixo na véspera do Natal, no hemisfério norte. Esse é o momento no qual Jesus, "a luz das luzes, desce do céu e a própria luz física começa a crescer".

3. "Arrpendei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo" (Mt 4,17).
São João Batista foi um verdadeiro místico. Sua vitalidade inferior e sua visão sobrenatural da realidade permitiram-lhe guiar outras pessoa na convicção de uma mudança de vida que lhe possibilitassem ver o Céu.

"Batizado pelo Espírito Santo no ventre de sua mãe, a vida de João foi marcada pela chegada do Reino do Céu desde seus primeiros dias. Suas palavras registram a realidade das primeiras palavras de Jesus no Evangelho de Marcos: 'Arrependei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo", afirma Bergsma.

4. "Crias de víboras! Como podeis falar coisas boas, sendo maus?" (Mt 12,34)
João Batista não gostava da hipocrisia. As palavras que ele escolheu para dirigir-se aos fariseus e aos saduceus deixam isso claro. "Suas palavras são um lembrete, não tão amável, de que o humilde reconhecimento de nossos pecados é mais importante que as aparências", afirma o especialista em Bíblia. 

5. "Eis o Cordeiro de Deus" (Jo 1,29)
João Batista foi um dos primeiros a reconhecer a divindade de Jesus. "Ele não apenas salta no ventre deu sua mãe. Ele também instrui seus discípulos André e João para que sigam Jesus, chamando-o de Cordeiro de Deus".

Bergsma lembra que essas palavras são repetidas pelos sacerdotes em cada missa: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo".

"Que, nesta festa, as palavras de João Batista acendam o fogo em você" e que você "veja o céu na sua vida cotidiana, viva com integridade e contemple o Cordeiro de Deus", conclui o especialista. 

NOVE DADOS SOBRE SÃO JOÃO BATISTA.


No dia que celebramos a natividade de são João Batista, vamos conhecer alguns aspectos de sua vida que são poucos conhecidos.

1) Sua relação de parentesco com Jesus
No evangelho de são Lucas, (Lc 1,36) a mãe de João Batista, Isabel, é descrita como "parente" de Maria, Isso significa que elas tinham, provavelmente, alguma relação de parentesco de sangue. 
Isabel, sendo uma pessoa mais velha, talvez tenha sido tia ou tia-avó de Maria. Em consequência, Jesus e João Batista eram primos, no sentido escrito ou amplo do termo.

2) Seu ministério começou um pouco antes que o de Jesus
São Lucas nos dá a data precisa do início do ministério de são João Batista: "No décimo quinto ano do império de Tibério César... a palavra de Deus veio a João, filho de Zacarias, no deserto. Ele percorreu toda a região do Jordão, proclamando um batismo de arrependimento para o perdão dos pecados". (Lc 3,1-3).
A informação é importante porque o ministério de Jesus começou um pouco depois desses acontecimentos. Seu batismo teria acontecido no ano 29 ou ao começo do ano 30.

3) Foi o precursor que anunciou a chegada do Messias
João Batista foi o precursor e arauto do Messias. Sua missão foi preparar o caminho para a chegada do Cristo, chamando as pessoas ao arrependimento, à conversão e batizando-as com água.
Ele também veio para identificar o Messias. Disse: "Também eu não o conhecia, mas vim batizar com água para que ele fosse manifestado a Israel" (Jo 1,31).
Quando João batizou Jesus, o reconheceu e disse: "Eu vi o Espírito como pomba, descer do céu e permanecer sobre ele. Eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água, disse-me: 'Sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, esse é quem batiza com o Espírito Santo'"  (Jo 1,32-33).

4) Sua detenção afetou Jesus
Os evangelhos contam que João Batista e Jesus pregaram inicialmente na Judeia, perto de Jerusalém, na região sul de Israel. No entanto, João foi preso por Herodes Antipas, governador da Galileia e da Pereia, região que incluía uma parte do deserto próximo a Jerusalém.
São Mateus conta que, "ao saber que João fora preso, Jesus retirou-se para a Galileia (Mt 4,12).

5) Ensinou sobre a moral no trabalho
Coletores de impostos e soldados questionaram são João Batista sobre o que deviam fazer para agradar a Deus. O profeta pediu-lhes que fizessem os seu trabalhos de maneira justa.
"Alguns publicamos vieram para o Batismo e perguntaram: 'Mestre, que devemos fazer?' Eles respondeu: 'Nada cobreis além do que foi estabelecido'. Alguns soldados também lhe perguntaram: 'E nós, que devemos fazer?' João respondeu: 'Não maltrateis a ninguém, nem tomeis dinheiro à força e contentai-vos com o vosso soldo?" (Lc 3,12-14).

6) Não foi a reencarnação de "Elias"
No Evangelho, quando Jesus descreve João Batista como o "Elias" que viria se referia ao cumprimento da profecia de Malaquias (Ml 3,24), que não deveria ser interpretada de um modo literal, como faziam os escribas da época.
Quando o anjo Gabriel anunciou o nascimento de João ao seu pai Zacarias, disse que ele apareceria "com o espírito e o poder de Elias" (Lc 1,17) ou seja, com a mesma força profética do Espírito Santo para realizar sua missão.
Assim João Batista, o precursor do Messias no Novo Testamento que, à semelhança de Elias do Antigo Testamento, preparou o caminho para a chegada do Senhor.

7) Era muito famoso
O movimento iniciado por ele trouxe também seguidores de terras distantes. O livro dos Atos dos Apóstolos conta um pouco da história de Apolo, um cristão que chegou a Éfeso "versado nas Escrituras", que "falava e ensinava com exatidão a respeito de Jesus, embora só conhecesse o batismo de João (At 18,24-25).
Além do Novo Testamento, o historiador judeu Flávio Josefo, do século I d. C. também escreveu sobre a atuação do profeta.


8) O Filho de "Herodes, o Grande" o assassinou
João Batista morreu mártir por ordem de Herodes Antipas, um dos filhos de Herodes, o Grande.
Após a morte do rei, Antipas herdou o governo das regiões da Galileia e da Pereia. Mas se havia casado com Herodíades, esposa de seu irmão Herodes Filipe I.
João Batista se opôs publicamente ao escândalo e Herodes Antipas decidiu prender João (Mt 14,3), mas Herodíades o odiava e desejava a sua morte.
Embora tivesse o profeta sob custódia, Herodes Antipas o protegia e o admirava como pregador: "Herodes respeitava João, sabendo que era um homem justo e santo, e até lhe dava proteção. Cada vez que o ouvia, ficava desconcertado, mas gostava de ouvi-lo" (Mc 6,20).
Manipulado por Herodíades, Herodes Antipas decretou a morte de são João Batista. E mesmo depois da sua morte, o governador seguiu admirando-o, Quando começou a ouvir notícias sobre Jesus, pensou que Ele poderia ser João ressuscitado (Mc 6,14) e tentou vê-lo com seus próprios olhos (Lc 9,9).

9) Morreu por ódio
Herodíades, esposa de Herodes Antipas, odiava João pelas críticas públicas que ele fazia à sua união ilegítima. "João andava dizendo a Herodes: 'Não te é permitido ter a mulher do teu irmão'. Por isso, Herodíades o hostilizava e queria matá-lo, mas não conseguia" (Mc 6,18).
Mas ela encontrou o momento e a forma de conseguir seu objetivo Depois que sua filha Salomé Antipas com uma dança especial em sua festa de aniversário, Herodíades pôde manipulá-lo para que dsse a ordem da morte de João por decapitação (Mc 6,21-28).
  

CELEBRAMOS HOJE A NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA.


"A Igreja celebra o nascimento de João como um acontecimento sagrado. Dentre os nossos antepassados, não há nenhum cujo nascimento seja celebrado solenemente", disse o bispo santo Agostinho em seus sermões nos primeiros séculos do cristianismo, sobre a natividade de São João Batista, que é celebrada no dia 24 de junho.

"João Apareceu, pois, como ponto de encontro entre os dois Testamentos, o antigo e o novo. O próprio Senhor o chama de limite quando diz: A lei e os profetas até João Batista", acrescentou o santo doutor da Igreja.

São João nasceu seis meses antes de Jesus Cristo. No primeiro capítulo de Lucas narra-se que Zacarias era um sacerdote judeu casado com santa Isabel e não tinha filhos, porque ela era estéril. Estando já com a idade muito avançada, o anjo Gabriel apareceu a ele e comunicou que sua esposa teria um filho que seria o precursor do Messias, a quem daria o nome de João. Zacarias duvidou desta notícia e Gabriel lhe disse que ficaria mudo até que tudo fosse cumprido.

Meses depois, quando Maria recebeu o anúncio de que seria a Mãe do Salvador, a Virgem foi ver sua prima Isabel e permaneceu ajudando-a até o nascimento de São João.

Assim, como nascimento do Senhor é celebrado todo 25 de dezembro, perto do solstício de inverno no hemisfério norte (o dia mais curto do ano), o nascimento de São João é em 24 de junho, próximo do solstício de verão no hemisfério norte (o dia mais longo). 

A igreja assinalou essas datas no século IV, com a finalidade de que se sobrepusessem às duas festas importantes do calendário greco-romano; o "dia do sol" (25 de dezembro) e o "dia de Diana" no verão, cuja festa comemorava a fertilidade. O martírio de João Batista é comemorado em 29 de agosto.

Em 24 de junho de 2012, por ocasião desta festa, o papa Bento XVI afirmou que o exemplo de São João Batista chama os cristãos "converter-nos, a testemunhar Cristo e anunciá-lo todo o tempo".

Em suas palavras prévias à oração mariana do ângelus, recordou a vida de são João Batista e indicou que "com exceção da Virgem Maria, João Batista é o único santo do qual a liturgia festeja o nascimento, e isto porque ele está estreitamente relacionado com o mistério da Encarnação do Filho de Deus".

"Desde o seio materno João é o precursor de Jesus: a sua concepção prodigiosa é anunciada pelo Anjo a Maria como sinal de que 'nada é impossível a Deus'".

Bento XVI recordou que o "pai de João, Zacarias - marido de Isabel, parente de Maria - era sacerdote do culto judaico. Ele não acreditou imediatamente no anúncio de uma paternidade já inesperada, e por isso ficou mudo até o dia da circuncisão do menino, ao qual ele e a esposa deram o nome indicado por Deus, ou seja, João que significa 'o Senhor concede graças'".

"Animado pelo Espírito Santo, Zacarias falou assim da missão do filho: "E tu, menino, serás chamado profeto do Altíssimo, porque irás adiante do Senhor a preparar os seu caminhos. Para dar a conhecer ao Seu povo a Sua salvação pela remissão dos pecados".

Tudo isso que ele disse se manifestou 30 anos depois, quando João começou a batizar no rio Jordão, chamando as pessoas para se preparar, com aquele gesto de penitência, à eminente vinda do Messias, que Deus lhe havia revelado durante sua permanência no deserto da Judeia".

Quando um dia veio de Nazaré o próprio Jesus para se fazer batizar, João inicialmente recusou-se, mas depois consentiu, e viu o Espírito Santo pairar sobre Jesus e ouviu a voz do Pai celeste que o proclamava seu Filho", disse.

O papa disse que a missão de são João Batista ainda não estava cumprida, porque "pouco tempo mais tarde, foi-lhe pedido que precedesse Jesus também na morte violenta: João foi decapitado na prisão do rei Herodes, e assim deu pleno testemunho do Cordeiro de Deus, que ele foi o primeiro a reconhecer e a indicar publicamente.

Bento XVI também recordou que "a Virgem Maria ajudou a idosa prima Isabel a levar até ao fim a gravidez de João. "Ela ajude todos a seguir Jesus, o Cristo, o Filho de Deus, que o Batista anunciou com grande humildade e fervor profético", disse. 

História Completa de São João Batista.

Novena a São João Batista

Ladainha a São João Batista

Terço a São João Batista

sábado, 22 de junho de 2024

TÍTULOS DE NOSSA SENHORA.

NOSSA SENHORA DA GUARDA
HISTÓRIA
No dia 29 de agosto de 1487, o pastor de ovelhas Benedetto Pareto trabalhava no monte Figogna, nos arredores de Gênova, Itália. Este era um dos montes chamados "de quarda", porque, lá de cima, sentinelas vigiavam contra piratas muçulmanos que tentavam invadir o local. Com o aviso das sentinelas, o povo tinha tempo de fugir, e a defesa podei se preparar. Enquanto pastoreava, Benedetto viu uma bela senhora aproximar-se. E ela se apresentou como Maria, a Mãe de Jesus. 

Nossa Senhora tranquilizou Benedetto e, depois, pediu que ele construísse uma capela naquele local, no alto do monte. Benedetto, preocupado, argumentou: "Mas eu sou muito pobre, e para construir neste monte alto e deserto será preciso tanto dinheiro que duvido que o consiga" Nossa senhora, porém, lhe respondeu: "Não tenhas medo. Serás muito ajudado". 

Benedetto, emocionado, correu para casa e contou o que lhe tinha acontecido. Porém, ninguém acreditou. Sua esposa desanimou-o dizendo que todos passariam a chama-lo de louco. E ela insistiu tanto nisso, que ele desistiu. No dia seguinte, voltando ao trabalho, Benedetto subiu num figueira e caiu, ferindo-se gravemente. Foi levado para casa e teve que ficar dias na cama. No leito, Nossa Senhora apareceu novamente a ele, repreendeu-o com carinho, curou seus ferimentos e pediu novamente que ele construísse a capela.

Sem mais dúvidas no coração, Benedetto não quis saber a opinião dos outros. Passou a percorrer as vilas e cidades vizinhas, narrando o que lhe acontecera e pedindo ajuda do povo para a construção da capela. E, tal como Nossa Senhora lhe tinha dito, aconteceu. Ele recebeu muita ajuda do povo, de tal forma que, em pouco tempo, construiu a capela no local pedido pela Mãe. A capela era pequena, retangular e seu teto era de madeira.

A notícia da aparição espalhou-se por toda a região, e o povo começou a peregrinar ao local reunindo multidões. Algumas década depois, em 1530, decidiu-se pela construção de um santuário grande o bastante para acolher os peregrinos, em número cada vez maior. Uma família nobre, de sobrenome Ghersi contribuiu bastante para que o santuário fosse construído. A construção atual data do fim do século XIX. O papa Bento XV, nascido em Gênova, deu à igreja o título de Basílica em 1915. Este Papa também construiu uma capelinha de Nossa Senhora da Guarda em um jardim do Vaticano.

São Luís Orione era devotíssimo de Nossa Senhora da Guarda. Ele sempre dizia : "Nossa Senhora é vinculo de paz; o seu amor cura as feridas da alma, ajuda os seus filhos, inspira sentimentos de perdão, aproxima as almas de Deus e as salva..." Como devoto de Nossa Senhora da Guarda, São Luís Orione fez uma obra extraordinária: passou um bom tempo pedindo ao povo e recolhendo panelas de bronze furadas para construção de uma maravilhosa estátua de Nossa Senhora da Guarda, que foi colocada no alto da torre do Santuário. Trata-se da maior estátua de bronze que está mais alta em relação ao chão em toda a terra.

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DA GUARDA
"O, Nossa Senhora da Guarda, vinculo de paz! O vosso amor cura as feridas da alma! Ajudai vossos filhos, inspirai sentimentos de perdão, aproximai as almas de Deus e, pela vossa, intercessão, levai-o até vosso Filho Jesus para que sejam salvos! Aquilo que disseste a pastor Benedetto, dizei-o também a nós, pobres pecadores que recorremos a vós em nossa necessidade tão urgente: 'Não tenhas medo. Serás muito ajudado." Ajudai-nos com vosso amor materno! Guardai-nos e protegei-nos de tudo aquilo que nos afasta de Deus e da salvação eterna, amém.

sexta-feira, 21 de junho de 2024

HISTÓRIA DOS PAPAS

SÃO LINO
2° Papa da Igreja
Lino, filho de Herculano e natural da região da Toscana, na Itália, estudou em Em Volterra e depois, se transferiu para Roma. Ali, conheceu São Pedro e se converteu ao cristianismo.
Não dispomos de muita informação sobre a vida de Lino, mas Santo Irineu de Lyon diz que São Paulo e São Pedro lhe confiaram a função de Bispo e o identificou com o personagem mencionado na Segunda Carta a Timóteo. Eusébio de Cesareia reitera tal identificação. É certo, porém, que tenha sido Bispo de Roma, depois do martírio dos dois apóstolos.

Todos os elencos dos Bispos de Roma, preservados também graças a Irineu de Lyon e Eusébio de Cesareia, citam seu nome depois daquele de Pedro.

Antes de tornar-se Bispo de Roma, Lino viveu sob a perseguição desencadeada pelo imperador Nero contra os cristãos. No início do seu Pontificado, o Império Romano passava por uma fase de turbulência, com a morte dos três sucessores imediatos de Nero: dois foram assassinados enquanto o outro se suicidou.

No ano 69 d.C., Vespasiano chegou trazendo ordem. Seu filho, Tito, acabou com a revolta judaica e destruiu o Templo de Jerusalém, no 70 d.C. Naquele período, Lino começou a organizar a Igreja: ordenou Bispos e sacerdotes e impôs algumas normas, entre as quais - segundo o Liber Pontificalis - a obrigação de as mulheres participarem da Eucaristia com véu na cabeça.

Aqueles também eram anos de contendas com a escola de Simão o Mago e os Ebionitas, judeu-cristãos que praticavam a observância da Lei mosaica.

São Lino é venerado como mártir, depois de sua morte ele foi sepultado na colina Vaticana, ao lado da sepultura do Apóstolo Pedro. 

Conheça maia a respeito de São Lino

quinta-feira, 20 de junho de 2024

SANTA CRUZ DO CAJÁ

Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito...
- Em nome do Pai do Filho...

ORAÇÃO INICIAL
(Para todos os dias)

Ó Senhora do Perpétuo Socorro, mostrai-nos que sois verdadeiramente nossa mãe, obtendo-me o seguinte benefício: (Faça os pedido).
E a graça de usar dele para a glória de Deus e a salvação de minha alma.
Ó glorioso Santo Afonso, que por vossa confiança na bem-aventurada Virgem conseguiste tantos favores e tão perfeitamente provastes em Vossos admiráveis escritos que todas as graças nos vêm de Deus pela intercessão de Maria.
Alcançai-me a mais tenra confiança para com nossa mãe do Perpétuo Socorro e rogai-lhe, com insistência, me conceder o favor que reclamo de seu poder e bondade maternal. Eterno Pai, em nome de Jesus e pela Intercessão de nossa Mãe do Perpétuo Socorro e de Santo Afonso, peço-vos que me atendais para Vossa glória e bem de minha alma. 

"[...]foi a mim que o fizestes [...]" (Mateus 25,40)

Mãe de Jesus e minha mãe, dai-me um coração generoso para ajudar o próximo e misericordioso para perdoar sempre. Dai-me um coração humilde e manso para suportar suas fraquezas. Jesus disse que faço a Ele o que faço aos outros, por isso ajudai-me a melhor amar Deus e meus irmãos. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, socorrei-me na graça que vos peço.

- Pai Nosso que estás nos céus...
- 3 Ave-Maria cheia de graça...

Boa obra: dar algo ao um pobre.